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Professor leva aula de zumba a comunidade, com taxa social

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Professor leva aula de zumba a comunidade, com taxa social

Mayla Miranda

zumba

Aos 51 anos e, pela primeira vez em muito tempo, fazendo atividade física, a recém aposentada Rosimeire Poli agora faz parte do grupo de mulheres que praticam aula de zumba três vezes por semana na escola municipal Lizamara Aparecida de Oliveira, em Sinop (503 Km de Cuiabá). Ela conta que a atividade chamou sua atenção enquanto caminhava no bairro ao redor de sua residência.

“Após minha aposentadoria, achei que era o momento de me exercitar, já que antes não fazia por falta de tempo. Caminhando pelas ruas do bairro, percebi a movimentação e o som alto que me chamaram a atenção, então vim ver o que era. Desde então estou participando das aulas”, conta animada.

Meire ainda faz questão de dizer que as três semanas em que está participando das aulas já mudaram a sua vida.

“No começo você sente mesmo, é dor no corpo. Mas depois vem aquela sensação boa de energia, é ótimo, eu me sinto muito bem aqui”, destaca.

Mas aqueles que pensam que as aulas são direcionadas a determinada idade se enganam. A atendente de loja Antônia Matias, de 27 anos, também já faz parte do grupo de quase 70 mulheres nas aulas de Zumba. Ela conta que já estava sem fazer atividades físicas há 6 meses quando foi convidada por uma amiga a participar do grupo.

“Eu estou adorando as aulas, além de fazer bem à saúde, é muito divertida. Eu tinha parado de ir à academia porque a situação financeira apertou um pouco, mas aqui dá para pagar, é bem baratinho”, disse ela sorrindo.

A iniciativa é do professor Alan Kardec – pedagogo há mais de 30 anos – e que chegou em Sinop há três anos. Ele conta que sempre unia grupos para se exercitar e também para fazer amizades. Na nova cidade, chamou um grupo de professoras onde lecionavam para começar a malhação.

“Eu comecei mesmo com as professoras. Aí as aulas começaram a chamar a atenção da comunidade e as alunas foram aumentando, então pensando nisso, decidi fazer um projeto e levar para a comunidade. Já consegui aprovar este projeto em duas escolas municipais”, explica.

A taxa de inscrição é de apenas R$ 10 reais e as mensalidades de R$ 30. Alan diz que o recurso é revertido para a compra de materiais e para a própria aula.

“A ideia mesmo é a atrair a dona de casa, as mulheres da região que não gostam ou que não têm a oportunidade de frequentar uma academia. Aqui as mulheres ficam à vontade e nós vamos trabalhando de acordo com a possibilidade corporal de cada uma”, lembra.

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