Cidades

PRF nega demora em ação contra atos de vandalismo em manifestações

Superintendente Francisco Lucena diz que não vê conivência, mas, se identificados, policiais vão responder por atos

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PRF nega demora em ação contra atos de vandalismo em manifestações
(Foto: reprodução / Twitter)

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, Francisco Elcio Lucena, diz que não vê morosidade de policiais rodoviários em enfrentar os episódios nas manifestações que se transformaram em vandalismo. Porém, não descartou que, se identificada alguma conivência, os policiais irão responder pelos atos. 

O tempo de ação da PRF foi uma das perguntas frequentes na coletiva em que foi apresentado um balanço da operação para desbloquear pistas de rodovias federais no estado, nessa terça-feira (22). 

A intervenção mais enérgica depois de ataques a posto de empresas, incêndio de caminhões e fogueiras atravessadas em pistas foi associada a casos do segundo turno das eleições presidenciais, quando foi identificada alguma falta de ação dos policiais em outros estados. 

“A PRF não é individual, é coletiva; é um grupo de policiais que age pela segurança. Se houve algum caso isolado [de conivência com atos violentos], esse policial vai responder. Estamos trabalhando para identificar quem são os responsáveis”, afirmou. 

Ao responder novamente à pergunta, o superintende deu a entender que a ação da PRF se limita à fiscalização de rodovias federais e uma possível intensidade nas manifestações deveria ter sido identificada por outras forças de segurança. 

“Não se brota gelo na rodovia, não se brota arroz na rodovia, não se brota carne na rodovia. Eles foram trazidos de algum lugar próximo, e o trabalho da PRF é fiscalizar rodovias. Quando a situação estava sob nossa responsabilidade nós agimos”, disse. 

A fala do superintendente faz referência ao aparato de instalação dos manifestantes em alguns pontos das rodovias federais. A BR-163 foi apontada como foco das concentrações. Ações em outras regiões são de responsabilidade das forças de segurança estadual.  

O policial rodoviário negou em seguida que “alguém tenha falhado” na avaliação da situação. Segundo a PRF, policiais deverão permanecer nas rodovias nas próximas semanas para evitar qualquer novo bloqueio.

Há a avaliação de que episódios possam acontecer em pelo menos outras duas datas: na diplomação dos candidatos eleitos, em dezembro, e na posse, em 1º de janeiro. 

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