Há um vídeo muito interessante do palestrante Tim Urban no TED, onde ele fala como funciona a mente de um procrastinador. É fácil encontra-lo no Youtube.
É muito cômico a forma como ele apresenta o problema e propõe uma solução, não quero dar spoilers, portando, veja o vídeo.
Todavia, procrastinar não é necessariamente ruim. Demorar para ver uma série que você quer muito ver, não vai te trazer resultados negativos práticos. Agora, atrasar o relatório que o seu chefe pediu com urgência, é outra história.
Além disso, é importante diferenciar a palavra “procrastinar” e a palavra “postergar”. Você sabe a diferença?
Quando você procrastina, você está “empurrando com a barriga” algo sem data para ser resolvido. Quando você posterga, você adia, mas deixa uma data clara e definida. Isso faz toda a diferença. Logo, podemos ver que há momentos para se procrastinar e para postergar, a questão é diferenciar esses momentos.
Agora, se o procrastinador deixa tudo para o último momento, como se chama aquele que resolve as coisas assim que elas se apresentam?
Adam Grant, em sua palestra também no TED, chamou de “precrastinar”.
Você pode estar pensando: “Tá, mas isso é ruim? ”.
Olha, isso depende. Principalmente, quando se trata de ideias e criatividade, há um tempo de “maturação” que o entregar muito rápido mata.
Então, o equilíbrio entre esses dois extremos – o enrolar para entregar algo ou entregar rápido demais – seria qual?
No mesmo vídeo, Grant propõe uma solução.
Assim que aparecer uma demanda, começar logo a resolve-la, porém, não a finalize. Espere, use o prazo a seu favor. Releia a ideia, a deixe “maturar” um pouco mais. Veja outras opções.
Dessa forma, é provável que ao final desse processo você tenha uma ideia muito mais madura e que será entregue dentro do tempo.