Bem Estar

Parto humanizado: assistência reduz riscos para mãe e bebê

Especialista afirma que o melhor parto é aquele avaliado como mais seguro para cada caso

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Parto humanizado: assistência reduz riscos para mãe e bebê
(Foto: Tirachardz / Freepik)

Ao longo dos últimos anos a opção por parto normal ou natural ganhou maior proporção e tem sido a escolha de grande parte das gestantes. Ter ao lado uma obstetra, uma enfermeira ou até uma doula, é significado de segurança e suporte não só físico, mas emocional. Dados do último Censo de Demografia Médica do Brasil apontam que os ginecologistas obstetras representam cerca de 6,5% de todas as 55 especialidades médicas, correspondendo uma das maiores taxas mundiais.

Com a decisão e o desejo de gerar um filho, surgem também dúvidas, medos e anseios sobre a escolha mais adequada do tipo de parto para o nascimento do bebê. Letícia Bett, ginecologista obstetra e professora do curso de Medicina da Unic Beira Rio, aponta fatores importantes a se pensar na hora da decisão.

“A ideia de que o acolhimento e assistência só existe em partos naturais não é verdade. Um parto seguro depende de diversos fatores que incluem, inclusive, um pré-natal e um seguimento gestacional adequado, já que é neste período que diagnosticamos os possíveis riscos para a mamãe e para o bebê. Esse acompanhamento é essencial para que os meses finais da gravidez e o parto sejam vividos com leveza, respeitando o corpo de cada mulher”, aponta a médica.

A especialista destaca, ainda, que o melhor parto é aquele avaliado como mais seguro para cada caso. Para que haja redução do número de cesarianas desnecessárias é preciso uma alteração cultural.

O parto humanizado consiste na assistência à mulher em todas as etapas. O acolhimento para a realização de um procedimento seguro e respeitoso, reduz a taxa de mortalidade materna e perinatal e promove a saúde das mães e dos recém-nascidos. A saúde de qualidade, assistência digna, bem como a integridade física, psicológica, livre da violência e discriminação, é um direito de todos.

A professora diz que durante o acompanhamento com especialista da área, são explicados os riscos e benefícios de cada via de parto. Nas consultas, a futura mamãe e seu(a) obstetra conversam sobre as condições adequadas para realizar o parto vaginal (normal), ou as indicações de uma cesárea. Isso ocorre ao longo do pré-natal, com o acompanhamento e a evolução da gestação, priorizando sempre o bem-estar.

Para finalizar, a médica enfatiza a importância da boa relação entre médico e paciente, fundamental para estabelecer diálogo e planejamento, além de fortalecer a confiança.

(Com Assessoria)

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