Mato Grosso

“Para decidir, falta a decisão”, diz Taques sobre reeleição

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“Para decidir, falta a decisão”, diz Taques sobre reeleição
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Questionado sobre o que está faltando para “bater o martelo” na definição quanto à disputa pela reeleição, o governador do Estado Pedro Taques (PSDB) declarou, durante vistoria em obras de escolas no Bairro Pedra 90, em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (23), que falta “a decisão”. Brincadeiras à parte, o tucano ressaltou que não está com pressa e que seu foco, no momento, “é trabalhar por Mato Grosso”.

“Vai pesar nessa decisão a conversa com os companheiros, mas meu foco agora é administrar Mato Grosso, trabalhar, entregar obras. A eleição é só em outubro e as convenções em agosto. Não estou com pressa, a pressa não é minha. Eu tenho pressa de trabalhar por Mato Grosso”, disse.

Quanto ao limite de gastos estipulado pela Justiça Eleitoral para a campanha ao governo, que neste não poderá ultrapassar R$ 5,6 milhões, Taques, que no último pleito gastou R$ 30 milhões, disse considerar o número “razoável”, após exclamar um “graças a Deus”.

“Nós vamos cumprir o que determina a lei, aliás, como eu sempre fiz. Lei tem que ser cumprida e eu cumpro. O tamanho da festa é o tamanho do patrocínio. É preciso mudar a ideia de que campanha eleitoral precisa ser cara. Estamos mudando, antigamente era permitido showmício, dar carro de presente, hoje o cidadão vota com consciência e eu acredito no cidadão mato-grossense. Independente do valor, temos que mostrar propostas, o que foi feito e o que será feito. Vou cumprir a lei como sempre fiz na minha vida”, pontuou.

Nas eleições de 2014, Taques, então candidato ao executivo estadual, contou com apoios considerados “milionários”, como de seus ex-aliados Otaviano Pivetta, pré-candidato ao governo, deputado estadual Zeca Viana, ambos do PDT, e de Carlos Fávaro (PSD), ex-vice-governador e pré-candidato ao Senado do grupo da oposição.

Hoje, esses ex-aliados afirmam que carregaram o tucano “nas costas” e levantam dúvidas quanto a viabilidade financeira de sua disputa à reeleição, uma vez que grande parte dos investidores da campanha passada, não estão mais ao seu lado. Nesse ponto, o limite estipulado pela justiça, pode ter vindo a seu favor.

 

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