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Oscar critica intenção de Dal’Bosco assumir CCJ e cita acúmulo de funções

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Oscar critica intenção de Dal’Bosco assumir CCJ e cita acúmulo de funções

O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) criticou as articulações do líder do governo, Dilmar Dal’Bosco (DEM), para assumir a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa.

Segundo Oscar, o colega não deveria acumular a liderança com a presidência da comissão mais importante da Casa. Pela CCJ, passam todos os projetos em tramitação no Legislativo.

Oscar também deseja ser presidente da CCJ. Porém, ele afirma que abre mão de presidir a comissão se outro deputado se dispuser a isso. O importante, segundo Oscar, é que Dal’Bosco não acumule essas funções, mesmo que, para isso, outro parlamentar seja escolhido presidente.

“Se ele for líder do governo, presidente da CCJ e membro nas comissões de mérito vai parecer que só tem um deputado na Assembleia. É preciso oxigenar, dar espaço para outros. Defendo que ele não seja o presidente, pela liderança. Se a maioria dos colegas não me quiser, que seja um dos outros. Sugeri ao Pedro Satélite (PSD) que, nesse caso, seja ele então o presidente. Ou então Romoaldo Junior (PMDB)”, disse.

O deputado observou que, como líder do governo, Dilmar pode acabar pautando a apreciação de projetos na comissão de acordo com a demanda governista. “Ele pode, como líder, pedir celeridade na tramitação de um projeto. Mas ele não pode pautar um processo como líder e, automaticamente, como presidente, decidir apreciar”, argumentou.

Oscar disse, ainda, que espera que não haja interferência do governo para favorecer a escolha de Dal’Bosco para presidir a CCJ. “Não acredito que o Paiaguás entre no meio de campo porque nós dois somos da base.”

 

“Blocão” governista

A definição dos membros das comissões causou um rearranjo dos blocos na Assembleia Legislativa. Com medo de ser barrada na CCJ, a deputada estadual Janaina Riva (PMDB) se rebelou contra o próprio partido e montou um novo bloco de oposição com mais três deputados: Zeca Viana (PDT), Valdir Barranco (PT) e Allan Kardec (PT).

Desse modo, ela pretende assegurar sua vaga na CCJ e a de Zeca Viana na Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária.

Com isso, a base governista se organizou em um “blocão” com 20 integrantes, que incluiu dois deputados do PMDB: Romoaldo Junior e Silvano Amaral.

Segundo Oscar, a nova formação dos blocos representa a nova realidade do Legislativo mato-grossense, ou seja, quatro parlamentares na situação e quatro na base governista.“Quando foi que Romoaldo e Silvano se posicionaram contra o governo?”, questionou, ao comentar a expansão da base aliada.

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