Maria Anffe/GcomMT
Criação da hidrovia pelo rio Paraguai, em Cáceres, é considerada importante para a ZPE
A obra da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres está sob risco depois que a construtora Primus, contratada para implantar a obra, não apresentou ao governo estadual um “seguro-garantia”, informou a Secretaria de Estado de Cidades (Secid).
Com base no descumprimento desta exigência, a Secid emitiu um parecer jurídico indicando a rescisão do contrato e a aplicação de uma multa de 5% sobre o valor pactuado. A empreiteira foi notificada na quinta-feira (2) e terá cinco dias úteis para se manifestar, informou a secretaria.
Saindo do papel
Trinta anos depois de ter sido apresentada como o principal instrumento para a geração de emprego, renda e desenvolvimento na região Oeste de Mato Grosso, a ZPE de Cáceres começou a sair do papel em maio deste ano.
O orçamento é de R$ 16 milhões e corresponde a cerca de 25% do projeto, que prevê uma área de 240 hectares dividida em cinco módulos para abrigar mais de 200 empresas.
Na primeira etapa, estão previstas as obras dos escritórios da administração e da Receita Federal, pátio de manobra, guaritas, galpão, além de redes elétrica, de água e esgoto. A previsão é concluir em julho de 2018.
Segundo a Secid, a empresa informou que o trabalho está na fase de terraplanagem atualmente. A preparação do solo será finalizada até 20 de agosto. A partir disso, serão iniciados os primeiros passos para construção dos prédios.
A reportagem do LIVRE procurou a empreiteira Primus e aguarda resposta.