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Novo secretário de Desenvolvimento Econômico quer simplificar incentivos fiscais

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Novo secretário de Desenvolvimento Econômico quer simplificar incentivos fiscais

Ednilson Aguiar/O Livre

Deputado Carlos Avalone

O suplente de deputado Carlos Avalone, que assumirá a Sedec

Prestes a assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone defende que o processo de ingresso de empresários nos programas de incentivos fiscais de Mato Grosso seja o mais simplificado possível. A ideia do novo secretário é que o governo ofereça também outras vantagens, como facilidade na conquista de crédito.

O suplente de deputado estadual deve ser empossado na próxima segunda-feira (10), no lugar de Ricardo Tomczyk. A troca foi anunciada no início desta semana, quando o atual secretário pediu demissão alegando interesse em retomar o controle de suas empresas. A previsão é que a nomeação seja publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (7).

“O que aconteceu com o Brasil
e com Mato Grosso foi
uma desmoralização
dos incentivos fiscais”

De acordo com Avalone, o governo tem capacidade de facilitar as negociações dos empresários em busca de crédito porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conta com um mato-grossense em sua diretoria.

“Hoje nós temos no BNDES um mato-grossense: o Paulo Rabelo de Castro. Não é por isso que ele vai beneficiar Mato Grosso, mas é um acesso muito fácil que temos a ele. Ele conhece a realidade de Mato Grosso e, com isso, existe uma chance de ele facilitar o crédito que vem para o Estado”, explica.

Transparência e simplicidade
Avalone defende ainda a necessidade de se recuperar a confiança da população nos programas de incentivo fiscal. Um dos meios para isso, em sua avaliação, é uma maior transparência e simplicidade nos processos de seleção dos empresários que recebem os benefícios.

O governo do Estado já trabalha numa reformulação dos programas de incentivos fiscais. Segundo o divulgado até o momento, a ideia é que os benefícios sejam concedidos a setores da economia, e não a empresas específicas. O entendimento é que, assim, o Executivo dá condições de igualdade de mercado aos empresários.

“O que aconteceu com o Brasil e com Mato Grosso foi uma desmoralização dos incentivos fiscais. O governador Dante de Oliveira costumava dizer que é melhor ter 30% de alguma coisa do que 100% de nada. Os incentivos já foram entendidos como uma coisa boa e nós precisamos retomar isso”, defende.

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