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Nova ala de pronto-socorro já tem infiltrações e pacientes nos corredores

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Nova ala de pronto-socorro já tem infiltrações e pacientes nos corredores
Pronto Socorro de Várzea Grande

Corredores lotados e infiltrações já fazem parte das novas alas do PSVG

As novas alas do Pronto-Socorro de Várzea Grande, inauguradas ao longo de 2017, já apresentam problemas estruturais. Imagens enviadas por um leitor do LIVRE mostram que o teto da unidade possui infiltrações. Nas fotos, também é possível ver que os pacientes aguardam atendimento em macas, nos corredores.

A última ala do PSVG a ser entregue foi inaugurada no dia 11 de outubro do ano passado pela prefeita Lucimar Campos e pelo governador Pedro Taques. Ao todo, sete novos espaços foram reformados e ampliados. Segundo o leitor que enviou as imagens, há cerca de 70 pessoas aguardando nos novos corredores.

“Meu filho ficou no corredor um dia e uma noite depois que ele fez a cirurgia. É lotado de um lado e de outro. Ele só conseguiu ir para um quarto no último dia em que ficou internado – e depois recebeu alta”, contou o leitor, que pediu para não ter o nome revelado. Segundo ele, os pacientes e os acompanhantes são impedidos de fazer imagens do interior do hospital.

Em janeiro deste ano, o Pronto-Socorro de Várzea Grande foi palco de uma confusão entre pacientes e funcionários da unidade, que se desentenderam por conta do atendimento.

Outro lado

O secretário de Comunicação de Várzea Grandes, Marcos Campos Lemos, disse que a superlotação é inevitável. A unidade, segundo ele, não tem capacidade para atender as 600 pessoas que vem atendendo diariamente. Na avaliação de Lemos, a situação piorou depois que alguns hospitais filantrópicos entraram em greve.

“Isso é sazonal. Não é todo dia que acontece isso. Mas acontece também por conta da crise, já que os filantrópicos fecharam e os pacientes acabam correndo para o Pronto-Socorro. Nós não atendemos gente só de Várzea Grande; 40% dos nossos atendimentos é de pessoas que vêm de fora”, afirmou ele.

Sobre as infiltrações, o secretário afirmou que se trata de um problema decorrente das obras, que ainda não foram completamente finalizadas. De acordo com ele, o teto de parte da unidade vem sendo reformado e por conta disso algumas alas foram afetadas.

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