Possivelmente a resolução de ano novo mais comum seja entrar na academia. E não está errado, pois são incontáveis os benefícios do exercício físico.
Mas eu gostaria de fazer uma sugestão para a sua resolução. Além de exercitar os músculos, tente exercitar a mente. Como? Não é nada novo, apenas é a leitura. Você pode ter achado muito trivial, porém, me permita elaborar meu raciocínio.
Quando eu retomo a atividade física após ter ficado dias sedentário, a dificuldade de retomar é a mesma da leitura. Se nos primeiros trotes eu já estou ofegante, nas primeiras páginas já perdi todo o foco e não lembro o que eu estava lendo.
O engraçado, é que quando os exercícios voltam a ser um hábito, eu me pergunto: “Por que eu não faço isso sempre? ”. E essa pergunta ecoa e vaga por aí sem resposta. Da mesma forma é com os livros. E me faço a mesma pergunta quando me deparo com uma grande ideia ou algo que me faça refletir por dias.
Por que não tornar isso que eu sei que é bom um hábito?
A sua resposta provavelmente será diferente da minha, mas não importa, uma vez que sabemos o que devemos fazer. O “como” é que muitas vezes atrapalha. Mas, como disse certa vez Viktor Frankl: “Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”.
Tendo clareza do motivo, temos muito mais força para ir atrás dos meios.
Os meios são as técnicas. Existem várias, várias mesmo. E qual a melhor? Oras, a que funciona para você. Só que, em geral, algumas dicas são unânimes. Escolher livros menores, livros que sejam do nosso interesse, definir um cronograma e persistir.
Para a leitura, eu particularmente gosto muito da técnica Pomodoro. Ela tem funcionado muito bem para mim. Você pode achar na internet facilmente como aplicá-la.
Eu só poderia encerrar agradecendo o amigo Rodrigo Simonsen, que produz um conteúdo fantástico em seu instagram. Essa frase do título eu o ouvi dizer algumas vezes, e ela foi a inspiração para o texto de hoje.