A Secretaria de Estado de Saúde (SES) abriu um processo para aquisição de 4,6 mil sacos impermeáveis e à prova de vazamento específicos para o enterro de pessoas com doenças contagiosas, entre elas a covid-19.
No mesmo período do ano passado, o órgão adquiriu 10,9 mil produtos idênticos. Os dados da pandemia indicam que o estoque já deve estar próximo do fim.
Dados da própria SES, presentes no painel epidemiológico atualizado diariamente, citam 11.752 mortes, desde o começo da pandemia.
Vale lembrar que a letalidade da vocid em esfera nacional ultrapassa as 500 mil vítimas.
Cada momento uma avaliação
Em maio do ano passado, quando o Estado comprou a primeira remessa de 10,9 mil sacos, muito se discutiu sobre a quantidade. O país estava no começo da pandemia e ainda não se tinha um diagnóstico concreto da letalidade do vírus.
Para se ter uma ideia, naquela época, Mato Grosso tinha registrado 32 mortes e os dados nacionais apontavam o óbito de 16,8 mil brasileiros.
De lá para cá, foram vivenciadas algumas estratégias de combate à pandemia que passaram por tratamentos preventivos e isolamento social. Agora, o país tenta a imunização, que também enfrenta dificuldades por conta da escassez de vacina e o não comparecimento das pessoas aos postos de vacinação.
Caso a pandemia não seja controlada e o gasto com sacos continue no mesmo ritmo – cerca de 900 unidades por mês – a nova compra (4,6 mil unidades) deve atender a demanda de Mato Grosso somente até novembro.