No fim dessa segunda-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes arquivou o inquérito que investigava o deputado federal Aécio Neves (PSDB) pelo envolvimento no desvio de verbas em Furnas, estatal subsidiária da Eletrobras.
O tucano era investigado desde 2016 por supostamente ter recebido propina de Dimas Toledo, ex-diretor da estatal. O inquérito foi instaurado após delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT).
Na decisão, Gilmar Mendes argumentou que a investigação não conseguiu encontrar provas que sustentassem as acusações. O ministro ainda afirmou que o inquérito foi baseado apenas “em depoimentos indiretos, ou seja, ‘por ouvir dizer’“.
Em nota, a defesa de Aécio afirma que a decisão do ministro teria sido “correta” e defendeu que o tucano teria sido vítima de uma armação arquitetada por opositores.
“E mais uma demonstração dos abusos de que o hoje deputado Aécio Neves foi vítima”, diz o documento.