Ednilson Aguiar/Olivre
Senador José Medeiros quer manter a cadeira
Com a desistência do ministro Blairo Maggi (PP) em disputar a reeleição para senador, José Medeiros (PODE) acredita que suas chances de se reeleger podem ser reduzidas. Isso porque a retirada do candidato mais forte pode animar outros concorrentes a entrarem na disputa. As cadeiras que serão renovadas este ano são as que pertencem a Maggi e Medeiros.
“Não consegui fazer uma avaliação ainda, mas pode ser que diminuam as probabilidades. Sai um candidato com vaga garantida, mas aumenta o número de candidatos”, observou. Suplente eleito em 2010, Medeiros está no cargo desde janeiro de 2015, quando Pedro Taques (PSDB) renunciou à cadeira no Congresso para tomar posse como governador.
O senador acredita que todas as coligações são afetadas com a saída de Maggi da disputa. “Interferiu em todos os projetos. O Blairo era o principal pilar, o farol de todas as coligações, aliadas e adversárias. Agora todos têm tem que reunir suas equipes e reavaliar o cenário”, disse.
Medeiros afirmou, ainda, que vai continuar no Podemos, partido ao qual se filiou em agosto de 2017. Ele foi convidado a se filiar ao PSL pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que acertou filiação à sigla para disputar a Presidência da República. Medeiros já recusou o convite do PSL mas deve se coligar com o partido, em uma aliança que inclui também o PRB, PMN e PROS.
“Não faz sentido mudar, se não você coloca todos os ovos numa cesta só”, comentou. Com isso, eles desenham uma chapa com o ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato como candidato a governador e Medeiros a senador. O outro candidato a senador do grupo pode ser o prefeito de Cáceres, Francis Maris, que atualmente está no PSDB mas também foi convidado pelo PSL.
