O governador Mauro Mendes disse nesta quinta-feira (5) que “equilibrou” as contas do Estado com o “corte de incentivos fiscais concedidos via pagamento de propina”.
Mendes disse que o plano de reinstituição dos incentivos, em vigor desde o início de 2019, corrigiu os benefícios que teriam sido criminalmente aprovados pelo ex-governador Silval Barbosa a vários setores produtivos.
“Quero ver o pessoal vir falar que aumentamos os impostos. O que tinha era mamata, era teta de incentivo dada com propina. O que nós fizemos foi cortar esses incentivos, corrigi-los para um padrão correto, não houve aumento de impostos”, disse ele entrevista à rádio Mega FM, de Cuiabá.
Segundo ele, a extinção desses incentivos ilegais seria a justificativa para a previsão de investimentos em R$ 9,5 bilhões até 2022, com mais de 60% do montante saídos da fonte própria do Estado. O governo estima mais de R$ 6 bilhões.
A cifra bilionária reacendeu o debate sobre a reinstituição dos incentivos. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau Souza Junior, afirma que a capacidade do Estado é resultado da majoração fiscal.
Ontem (4), ele disse que o Estado não produz riqueza e sua fonte de recurso advém da cobrança de impostos, principalmente o ICMS.