Análise da Universidade Federal do Paraná (UFPR) descobriu que o produto álcool em geral não contém a quantidade de álcool descrito nas embalagens.
A quantidade é bem inferior à necessária para o combate de germes e outros micro-organismos e em alguns casos a porcentagem é tão baixa que o produto está mais para água do que álcool etílico.
O Departamento de Química da universidade começou a analisar amostras após o aumento do uso durante a pandemia. Diversos estados mandaram material para análise.
O responsável pelo laboratório das análises, professor Andersson Barison, afirma que algumas amostras tinham apenas 4% de álcool etílico. De acordo com professor, as marcas de ocasião, aquelas que passaram a produzir e comercializar o produto recentemente, são as que têm mais “dificuldades para garantir a qualidade”.
