A sabatina para a escolha de novos membros da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) no Senado, na semana passada, gerou críticas de políticos de Mato Grosso.
Wellington Fagundes (PL) cobrou que um indicado dele fosse aprovado como novo diretor e conseguiu suspender a sessão da Comissão de Infraestrutura.
O nome do parlamentar para uma das sete diretorias foi Lucas Asfor Rocha Lima, cuja vaga já teria sido conversada com o presidente Jair Bolsonaro (PL) dois anos atrás. Wellington foi o relator da mensagem do executivo. Ele não estava na lista de indicados de Bolsonaro.
Porém, com o retorno da sessão, o nome de Lucas Asfor Rocha Lima foi aprovado com 40 votos a favor, 4 contra e 2 abstenções.
No mesmo dia, o senador Jayme Campos (União Brasil) disse que a ANTT precisa ser responsabilizada pelas mortes no trecho da BR-163 que corta Mato Grosso, que se teria transformado em “rodovia da morte” e ainda não teria recebido atenção do governo federal.
“Eu espero que os senhores indicados para essas agências reguladoras, de fato cumpram com as suas obrigações e com a finalidade que têm as nossas agências”, disse.