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Mais que uma profissão: “A medicina veio na minha vida para ficar”

Neste 18 de Outubro, médicos da Oncomed-MT contam como escolheram trilhar o caminho da dedicação à saúde, à ciência e ao próximo

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Mais que uma profissão: “A medicina veio na minha vida para ficar”

Victor Sano, 44, radio oncologista, com 20 anos de atuação na área da saúde, cresceu em uma família em que a medicina fazia parte da rotina. Filho de médico, desde pequeno conviveu com ligações de pacientes, plantões, atendimentos de urgência, ambiente de consultórios e toda a correria que faz parte da profissão. Sempre teve o pai, cirurgião-geral, como referência e grande incentivador. Para ele, a escolha da faculdade foi um caminho natural.

Tabata Natashe Vicente Machado, 35, mastologista, com 8 anos de profissão. Filha de pai advogado e mãe gastrônoma, não cresceu em meio ao ambiente médico. Sempre gostou de conversar com as pessoas mais velhas, dar atenção, ajudar e escutar suas histórias de vida. Foi assim que ela conheceu a geriatria e, então, decidiu cursar medicina.

O que essas duas essas histórias têm em comum? A motivação. Os caminhos da escolha foram diferentes, mas as razões para fazer medicina foram as mesmas para os dois profissionais: a paixão pela vida, pelo ser humano, por cuidar do outro. “A minha maior satisfação é quando consigo ajudar um paciente, mesmo nas situações mais corriqueiras. Quando uma pessoa vem até mim com sorrisos e abraços, feliz, é muito gratificante”, assegura a mastologista.

Para Victor Sano, tratar é diferente de cuidar. A técnica, o conhecimento, a atualização são de suma importância, mas só surtirão efeito na vida do paciente, principalmente do oncológico, se tudo for feito de forma humanizada. “O paciente entrega para o médico o que ele tem de mais importante, de mais valioso, de mais precioso, que é a vida. Não dá apenas para tratar dessa pessoa, é preciso cuidar. Cuidar significa perceber que aquele paciente oncológico tem algumas limitações no pós-operatório, na sua nova rotina de vida, que precisa de um acompanhante, que esse acompanhante, muitas vezes, trabalha e precisa de um atestado médico. Enfim, cuidar é olhar o todo, pois o paciente recebe ‘um caminhão’ de informações do dia para noite, num momento sensível. Requer atenção e um olhar especial.”

Mais que uma carreira – Se pudessem voltar no tempo, escolheriam outra profissão? Diante da pergunta, ambos são categóricos ao afirmar que não, pois a medicina não é apenas uma profissão, é um propósito de vida.

Victor Sano fez a primeira residência médica em clínica-geral. Em 2008, a avó foi diagnosticada com câncer de pulmão e os cuidados diários o levaram à oncologia. “Se eu pudesse voltar no tempo faria as mesmas escolhas, não mudaria meu trajeto. Desde o início da minha carreira eu sabia da responsabilidade que é ser médico. Trabalhamos no limiar entre a vida e a morte, e é muito gratificante quando saio e encontro alguém que me diz: “você me ajudou a estar vivo”. Isso me confirma a certeza de que estou na profissão em que deveria estar”.

Tabata Machado também trilhou caminhos diferentes dentro da medicina até chegar aonde está. “Durante os estágios eu fui me apaixonando pela medicina, por cada área. E no fim, não fiz geriatria. Me apaixonei por ginecologia e obstetrícia e, depois, fiz mastologia – que é a minha área de atuação hoje no consultório e que eu amo! A medicina é fantástica, é apaixonante, prazerosa. Me formei em 2014, então são 8 anos nessa jornada. Uma jornada cansativa, de muita responsabilidade e autocobrança, mas que, sempre quando consigo trazer o melhor para o paciente, se torna leve e satisfatória. Se voltasse no tempo, com certeza, não mudaria nada”, garante.

Ao longo da jornada, Victor Sano já foi aluno de colegas que admira, como o oncologista clínico e diretor da Oncomed, Marcelo Bumlai. “Ele foi meu professor na faculdade e hoje somos colegas de trabalho, trocando experiências e cuidando das mesmas pessoas. Isso é muito gratificante para mim. Hoje, além de médico, sou professor universitário e já dei aula para outros colegas que trabalham na Oncomed. Para mim, isso é motivo de orgulho e gratidão”.

E, neste Dia do Médico, para quem está em dúvida sobre a escolha da profissão, Tabata Machado pontua: “aconselho a fazer medicina aqueles que realmente pensam em se dedicar ao próximo, não só por dinheiro.  E se dediquem ao máximo, estudem e se atualizem sempre.”

(Da Assessoria)

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