A Justiça suspendeu uma reunião da igreja Assembleia de Deus que homologaria o nome do novo presidente da subsede em Cuiabá. O evento estava marcado acontecer nesta terça-feira (4). Seguindo a determinação, a assembleia deve ser remarcada para um prazo superior a 90 dias.
A decisão é da juíza Olinda de Quadros Altomare Castrilhon, da 11ª Vara Cível de Cuiabá.
Na ocasião, o pastor Silas Paulo de Souza seria anunciado como novo administrador da igreja. O caso, porém, foi parar nas mãos da Justiça. A suspensão foi solicitada pelo 1º secretário, Nelson Barbosa Alves.
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A disputa teve início após as mortes do presidente e do vice, pastor Sebastião Rodrigues de Souza e pastor Rubens Siro de Souza, pai e filho, respectivamente. Os dois foram vítimas da covid-19.
A aglomeração que os fiéis e membros causariam para a realização do evento “é temerária” e foi levada em consideração para a decisão. Ao todo, são pouco mais de 40 mil.
“Diante dos decretos públicos que determinam/recomendam o isolamento social e a não aglomeração de pessoas, bem como em razão da classificação da Cidade de Cuiabá como sendo de alto risco”, diz trecho da ordem judicial.
A recomendação da juíza é que o encontro seja feito realizado após o prazo de 90 dias. Caso a decisão não seja cumprida, a magistrada estipula aplicação “de medidas necessárias”.