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Investir, poupar, pagar dívidas? Consultora dá dicas sobre o que fazer com o 13º

A "tradição" brasileira é pagar boletos, mas há opções que fazem o dinheiro se multiplicar ao invés de sumir

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Investir, poupar, pagar dívidas? Consultora dá dicas sobre o que fazer com o 13º
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Para muitos brasileiros, o 13º salário é um alívio no orçamento doméstico. Em dezembro, só o governo de Mato Grosso deve injetar R$ 511 milhões na economia com a segunda parcela do benefício para servidores ativos e inativos. O dinheiro vem sempre em boa hora, mas o que fazer com ele para não ter a sensação de desperdício?

A “tradição” é pagar as contas atrasadas. No ano passado, a parcela da população que utilizou o 13º com essa finalidade chegou a 90%. O índice foi calculado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

E com a proximidade das festas de fim de ano, outra tendência é que o dinheiro seja usado nas compras, como os presentes de Natal.

“Muitas pessoas até já fizeram compromisso com o 13º mesmo antes mesmo de receber”, destaca a consultora e coach financeira Camila Rossi. Mas o ideal, segundo ela, é guardar pelo menos 30% da gratificação para investimentos ou como reserva de emergência.

Para conseguir usar o 13º da melhor maneira possível, as principais dicas são:

  • Planeje as compras: faça uma lista das pessoas que serão presenteadas e do valor a ser investido em cada presente. Isso ajuda a não gastar além da conta.
  • Dívidas: se alguma dívida está tirando o seu sono, use o 13º para quitá-la. “É bom para começar 2021 mais leve”.
  • Futuro: faça um orçamento pessoal das contas de janeiro. Logo no início do ano, uma dose de contas extras (IPTU, IPVA) já são esperadas; programe-se.
  • Investir: 30% da gratificação podem ser guardados para futuros investimentos.

Onde investir?

“Falta de investimento é falta de conhecimento”. Esse é o principal impedimento para que se ganhe dinheiro com esse modelo de negócios, adverte Camila. E quem acha que só com muito dinheiro é possível adentrar no mercado se engana.

“É possível encontrar cotas de R$ 60. Pode começar investir com pouco e ir multiplicando com o resultado do negócio”, ela orienta.

Uma das dicas é investir em fundos imobiliários. Em 2020, essa forma de investimento cresceu e atingiu a marca histórica de 1 milhão de investidores, em agosto. O aumento registrado foi de 60% desde o começo do ano.

O fundo imobiliário é formado por grupos de investidores que aplicam recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, seja no desenvolvimento do empreendimento ou em imóveis já prontos, como edifícios comerciais, shopping centers e hospitais.

Camila Rossi (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

É vantajoso porque o investidor recebe uma participação desses alugueis sem ter o imóvel físico e as despesas, como o IPTU, por exemplo. O conselho é não investir tudo em um único empreendimento. A dica é diversificar”.

A facilidade na compra e venda dos fundos também é uma vantagem desse tipo investimento.

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