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Industrialização ou desindustrialização?

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Industrialização ou desindustrialização?
(Foto: Pixabay)

Novo governo assume e logo começa o debate de “ideias novas” para solucionar problemas antigos como o de geração de emprego e renda.

Diz o ditado que quem chega na frente bebe água limpa e nesse aspecto o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, já entregou ao vice-presidente e Ministro Geraldo Alckmin, o “Plano para a retomada da Indústria”, com diversas propostas que focam na reindustrialização.

Esperamos que o modelo adotado não seja o de “campeões nacionais” em que a história recente nos mostrou ser boa somente para os “amigos do Rei”.

Os setores como comércio, serviços e finanças, responsáveis por mais da metade dos empregos gerados no país, precisam apenas da garantia de uma reforma tributária que simplifique os procedimentos de arrecadação, segurança jurídica e acesso a crédito. Neste aspecto a expectativa é que esta reforma não aumente impostos (ainda mais) e que assim possamos alavancar os negócios e empregos.

Setores estes que também precisam de apoio para escalar na cadeia e não ficar em segundo plano. São eles que mais concentram processos de inovação e que participam ativamente do crescimento econômico do país.

Quantas soluções em comércio de produtos via internet e serviços financeiros temos visto no mundo pós-pandemia quando a mobilidade era restrita?

Exemplo, os Estados Unidos empregam cerca de 80% da mão de obra no setor de serviços – comércio, transporte, finanças, trabalhos domésticos, governos, restaurantes e outros – e, no Brasil, o setor emprega aproximadamente 70%. Mais uma mostra que o fortalecimento deste setor pode e deve colaborar e muito no crescimento econômico do país, além de ampliar a oferta de emprego.

É urgente investir em qualificação profissional, estudos, técnicas e tecnologia para aumentar a produtividade estagnada há 40 anos, isso junto com as reformas, principalmente a tributária, que garantirá um crescimento sustentável e por tempo duradouro.

A visão econômica dos gestores públicos deve se atentar ao que o mercado oferece e tem de mais ousado e pujante. Não há como ter resultado diferente com as mesmas práticas.

Velhos problemas requerem soluções ousadas e inovadoras.

Junior Macagnam é empresário, ativista cívico, vice-presidente Institucional da CDL Cuiabá e Primeiro vice-presidente da FCDL-MT

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