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Foto do ensaio de casamento do casal, publicada por Scheifer no Facebook
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) fez 30 anos em Mato Grosso na última semana e, como parte das comemorações, a viúva do tenente do Bope Carlos Henrique Scheifer, morto em uma operação em maio de 2017, Tássia Paschoiotto Scheifer, foi homenageada com uma medalha. Em um texto publicado em sua rede social, ela afirmou que fazer parte do Bope era um sonho do tenente.
“O sonho dessa caveira, de ser um caveira, de pertencer a esse grupo tão seleto, foi o sonho mais difícil e mais feliz que pudemos ter. Meu marido não morreu por esse sonho, meu marido foi morto enquanto trabalhava naquilo que jurou e escolheu ser”, disse a viúva.
Em um texto repleto de emoção, Tássia disse que a homenagem feita pelo Bope foi como coroar sua história de amor com o tenente, visto que ela esteve ao lado dele desde o início do CFO, curso de preparação para oficiais militares.
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Scheifer ficou conhecido depois da morte em confronto
Apesar de externar a dor da perda do marido, a viúva fez questão de frisar que o marido morreu por todos os mato-grossenses pelos quais jurou servir.
“Meu marido não morreu por um batalhão, ele morreu por mim, por você, por todas as pessoas do nosso Estado”, escreveu.
No dia 13 deste mês, a morte do tenente completou nove meses. Tássia também fez uma publicação em homenagem ao marido.
“A dor é tão absurda, mas se alguém me perguntar se, mesmo sabendo que eu viveria toda essa dor, eu ainda assim aceitaria aquele pedido maluco de namoro logo no primeiro beijo, eu respondo que viveria toda minha vida, toda dor do mundo por um só instante com você”, escreveu a viúva.
Ednilson Aguiar/O Livre
O tenente teve o sepultamento com honras militares
O tenente do Bope Carlos Scheifer morreu com um tiro no abdômen no dia 13 de maio de 2017. A princípio seus companheiros disseram que ele teria morrido em uma troca de tiros durante confronto com assaltantes a banco na região de Matupá (640 km de Cuiabá).
No entanto, em julho de 2017, a Coordenadoria de Comunicação Social da Polícia Militar divulgou uma nota afirmando que um exame de balística apontou que o tiro que matou o tenente partiu da arma de outro policial do seu grupo, durante a troca de tiros.
