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Gabinete de Intervenção chama Emanuel de “irresponsável” por acusações “infundadas”

O prefeito de Cuiabá entregou documentos à Assembleia Legislativa alegando rombo de R$ 183 milhões na atuação do Gabinete de Intervenção.

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Gabinete de Intervenção chama Emanuel de “irresponsável” por acusações “infundadas”

O Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá, classificou o prefeito da capital de “irresponsável” por fazer acusações infundadas em relação à atuação no município. Emanuel Pinheiro (MDB) esteve hoje (6) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e entregou um relatório apontando irregularidades na intervenção e um rombo de R$ 183 milhões.

Em site oficial, a prefeitura alegou que o prefeito entregou uma “farta documentação” retirado do Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (SIAFIC) ao presidente da AL, deputado Eduardo Botelho e também para a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Casa de Leis.

Ainda segundo a prefeitura, há indícios de pagamentos sem contratos ou empenho das despesas.

Relatório apontando rombo de R$ 183 milhões entregue pelo prefeito ao presidente da ALMT. Foto: Secom/Cuiabá

O Governo do Estado respondeu à ofensiva municipal destacando que a intervenção é uma determinação judicial – justamente por encontrar falhas na administração da pasta na capital.

“O gabinete considera ser mais uma das falácias do prefeito, que tenta esconder o mar de lama em que se encontra sua gestão, principalmente, na saúde, que já foi alvo de oito operações policiais, que culminaram na prisão de três secretários municipais de Saúde”, explicou o Gabinete de Intervenção em nota.

Leia na íntegra

O Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá repudia a irresponsabilidade do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ao fazer acusações infundadas, nesta quarta-feira (06.09).

A intervenção foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em março deste ano, após pedido do Ministério Público do Estado, que apontou diversas irregularidades na saúde da capital, como falta de médicos e de medicamentos nas unidades de saúde.

O gabinete considera ser mais uma das falácias do prefeito, que tenta esconder o mar de lama em que se encontra sua gestão, principalmente, na saúde, que já foi alvo de oito operações policiais, que culminaram na prisão de três secretários municipais de Saúde.

Enquanto o prefeito perde tempo com devaneios, a equipe de intervenção trabalha. Prova disso são as seguintes entregas:

  • Mais uma UPA para atendimento à população no Jardim Leblon;
  • Milhares de cirurgias sendo realizadas por mês;
  • Reativação das salas de vacinação e garantia de vacinas nas unidades;
  • Implantação do serviço de hemodinâmica no Hospital São Benedito;
  • Restabelecimento do serviço de raio-x nas upas;
  • 27 leitos de UTI reabertos nos hospitais municipais;
  • Farmácias de todas as unidades de saúde abastecidas com estoque para 30 dias;
  • Implantação da central de biópsias;
  • Regularização dos débitos trabalhistas da Secretaria Municipal de Saúde: salário, férias, rescisões, plantões extras e prêmio-saúde pagos rigorosamente em dia;
  • Convocação e nomeação de 221 médicos aprovados no concurso.

Além disso, o Gabinete de Intervenção está fazendo a implantação do Centro Médico Infantil, fará reforma de 30 unidades de saúde e está negociando com as empresas com quem a prefeitura tinha pendências para que as obras abandonadas de unidades básicas de saúde sejam retomadas.

A equipe de intervenção tomará todas as medidas cabíveis contra as acusações mentirosas feitas pelo prefeito.

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