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Fórum Sindical e CUT protestam no Centro Político Administrativo

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Fórum Sindical e CUT protestam no Centro Político Administrativo

Ednilson Aguiar/O Livre

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Por volta de 400 representantes do Fórum Sindical e da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso protestaram contra a corrupção na tarde desta terça-feira (19) no Centro Político Administrativo, motivados, especialmente, pelos fatos que vieram à tona com a delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele narrou 56 casos de corrupção e a Justiça tornou público vídeos em que deputados são flagrados recebendo dinheiro supostamente de propina.

Na Assembleia Legislativa, os manifestantes aproveitaram a ocasião para, simbolicamente, “tirar a sujeira” da instituição. Com vassouras, alguns dos membros dos grupos chegaram a lavar o piso do saguão principal com água e sabão.

O Fórum Sindical exige o afastamento imediato de 10 deputados. Em nota, a entidade cita que irá pedir ao Ministério Público Estadual a suspensão das funções de Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD), Baiano Filho (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Wagner Ramos (PSD), Oscar Bezerra (PSB), Gilmar Fabris (PSD), Silvano Amaral (PMDB), Wancley Charles Rodrigues de Carvalho (PV) e José Eduardo Botelho (PSB).

“É fato público o qual todos os meios de comunicação deram publicidade através da delação do ex-governador Silval Barbosa, bem como a operação Melebolge, que estes deputados são citados, de forma que enxovalharam o nome da Assembleia Legislativa, tornando insustentável a manutenção de seus mandatos”, argumenta a entidade em nota.

 

Ednilson Aguiar/O Livre

protesto.AL

 

 

“Que sejam garantidas todas as prerrogativas do Foro Privilegiado, inclusive a ampla defesa e o contraditório, mas que os mesmos sejam afastados de seus mandatos, pois não possuem condições morais para aprovar qualquer projeto que diga respeito aos Servidores Públicos do Estado”, completa o texto.

Os manifestantes também protestaram contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos. A proposta limita as despesas com pessoal e custeio (despesas primárias) de todos os Poderes do Estado até o final de 2018. Com as medidas de austeridade, o governo espera economizar R$ 5 bilhões no período.

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