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Fluzz encerra apresentações do projeto “Afetos” neste domingo

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Fluzz encerra apresentações do projeto “Afetos” neste domingo

Fechando a programação do projeto Afetos – Conexão em Dança 2017, a Cia Dançurbana (MS), apresenta o espetáculo “Fluzz”, em dois horários neste domingo: às 18 e às 20 horas. Vai ser no teatro do Sesc Arsenal, com entrada gratuita.

Fluzz é um espetáculo conecta a dança e a tecnologia e que engloba as danças urbana e contemporânea com a técnica da improvisação e, ainda, com uma trilha sonora exclusiva. No palco, técnicas de danças urbanas, dança contemporânea e improvisação são utilizadas pelos seis intérpretes-criadores para tecer uma rede de conexões. O corpo é o grande comunicador entre pessoas. É pele, sensação, carne, gesto, medo, posição, lugar, espaço.

Como o nosso corpo se relaciona com a tecnologia? Segundo o diretor e coreógrafo Marcos Mattos, diante de uma sociedade cada vez mais ‘conectada’, nasceu a ideia de criar um espetáculo que pudesse promover o diálogo sobre o tema.
“Nossa pesquisa está diretamente ligada sobre como o corpo se comporta diante da tecnologia, como ele tem que fazer modificações para se adaptar a isso. Nos baseamos em diferentes aspectos da tecnologia: interação, participação, mídia sociais, entre outros. E nos inspiramos no autor Augusto de Franco, escritor e investigador da ‘Nova Ciência das Redes’, pesquisador que guiou nossos estudos, criação e nome do espetáculo”, conta.

Um dos destaques do espetáculo, a trilha sonora é construída ao vivo, conforme o olhar do VJ Reginaldo Borges Soares, por isso cada apresentação de ‘FLUZZ’ tem uma trilha exclusiva. Outro aspecto que torna cada sessão única é a improvisação, técnica que também será aplicada em cena.
“O público verá cenas improvisadas e cenas coreografadas. Até por conta de uma referência muito grande das redes, do fluxo que se cria, da relação tempo e espaço, a improvisação tem muito disso, é aqui e, agora, as redes também tem isso, tem aquele aplicativo, por exemplo, em que você manda uma imagem que depois de certo tempo é apagada’, acrescenta Marcos.

Outro destaque é o figurino, baseado em jogos, videogame e também na ideia dos ‘recortes’. “Dentro de um experimento que fizemos com um smartphone, percebemos que nós, enquanto usuários, sempre fazemos um recorte daquilo que queremos ver e nos inspiramos neste hábito para a concepção do figurino”, completa.

Este espetáculo foi criado por meio da Lei Rouanet e sua circulação conta com o patrocínio de O Boticário na Dança, Eletrobras Furnas e Digix.

(Com Assessoria)

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