Ednilson Aguiar/Olivre

 Pedro Taques

“Cuidado com os idos de março”. Foi com essa frase que, na peça Julio César, de William Shakespeare, um adivinho alerta o mandatário romano para as tragédias que se aproximavam dele naquele mês.

Mesmo sem a crença nas artes divinatórias, analistas atentos ao governo de Pedro Taques (PSDB) fizeram alerta semelhante sobre o rumo da sua administração: “Cuidado com o mês de março”.

Neste mês ele corre o risco de perder apoios importantes e se ver ainda mais solitário nos meses que antecedem as eleições.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (DEM), já coloca metade do corpo para fora do governo. Após uma postagem nas redes sociais em que, ao lado do ex-governador Jayme Campos (DEM), fala que seu partido terá candidato próprio, ele deve entregar o cargo até o fim do mês.

O presidente do partido de Taques, Paulo Borges, deve entregar o seu cargo em breve. Atualmente ele preside a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Até mesmo o vice, Carlos Fávaro (PSD), articula uma candidatura ao Senado que, cada vez mais, ganha contornos de rompimento com o atual mandatário do Palácio dos Paiaguás.

Portanto, os idos de março podem trazer definições para um cenário hoje indefinido para Taques. E, ao que tudo indica, aumentar ainda mais a solidão política do tucano. Será o fim da linha?

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