Num aceno ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e, ao que parece, já contando com a vaga ainda sequer deixada por Selma Arruda (PSL) no Senado, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (MDB) disse concordar com a iniciativa do presidente, que não engoliu o jantar de R$ 290 mil que seria promovido pela Embratur e resultou na demissão de Teté Bezerra (MDB).
Segundo Fávaro, o jantar é o tipo de coisa que já não cabe mais no poder público porque os tempos são outros. O pessedista, no entanto, parece ter se esquecido que Teté é esposa do cacique do MDB, Carlos Bezerra, partido que tende a apoiar sua candidatura caso seja confirmada a eleição suplementar.
Vale destacar que o caso já deu “pano pra manga”, uma vez que Bolsonaro contou o episódio em suas redes sociais. Além disso, Carlos Bezerra rompeu de vez com o governo, ao passo que a própria Teté chegou a desmentir o presidente, dizendo que já tinha pedido demissão antes.
Até a deputada estadual Janaina Riva (MDB), aliada de primeira hora de Fávaro, usou a tribuna da Assembleia Legislativa para defender a ex-presidente da Embratur.