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Em situação precária, Centro Histórico de Cuiabá será debatido em audiência pública

A audiência foi proposta por pelo deputado Lúdio Cabral, que é pré-candidato a prefeito e defende melhorias na região.

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Em situação precária, Centro Histórico de Cuiabá será debatido em audiência pública
(Foto: Gustavo Duarte/Prefeitura de Cuiabá)

Prédios e casarões centenários com risco de desabamento, calçadões em situação de abandono, comerciantes desassistidos e população de rua em situação de vulnerabilidade. Este é o cenário atual do Centro Histórico de Cuiabá, tema de audiência pública proposta pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) a ser realizada na sexta-feira (24), na Praça Alencastro, a partir das 9h.

“O Centro Histórico de Cuiabá precisa de atenção e ação verdadeira por parte do Poder Público. Apoio ao comércio, cuidado das pessoas em situação de rua, segurança pública, resgate do nosso patrimônio histórico e dos imóveis abandonados, fortalecimento da cultura, ocupação viva desse espaço riquíssimo, que é a identidade de Cuiabá, por onde Mato Grosso nasceu”, defendeu Lúdio.

A audiência foi aprovada pelo Plenário da Assembleia Legislativa, que realizará o encontro, e vai debater soluções para os problemas do Centro Histórico. A audiência é aberta ao público e deve reunir moradores e proprietários de imóveis, além de comerciantes e organizações da sociedade civil com sede ou atuação na região central da cidade, gestores e entes públicos, organizações religiosas, entre outros.

Centro Histórico de Cuiabá

O Centro Histórico de Cuiabá é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1993 em seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico. Além da área mais central tombada – com 13 hectares e cerca de 400 imóveis -, o Iphan também protege como patrimônio histórico seu entorno, um território de quase 50 hectares onde existem mais de 600 imóveis.

A região tem sofrido com uma taxa de ocupação cada vez menor dos prédios e casarões. Uma pesquisa realizada entre 2020 e 2021 pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aponta que mais de 40% dos imóveis residenciais da área tombada estavam desocupados à época.

O setor de comércio e serviços da região atende trabalhadores locais, moradores do entorno, além de estudantes e transeuntes. São empresas em sua maioria de pequeno porte, com até cinco funcionários, enquadrados no Simples Nacional, e que foram fortemente afetadas pela pandemia de Covid-19, ainda segundo o estudo da UFMT.

A audiência será uma oportunidade para agentes públicos e representantes do setor privado e organizações sociais debaterem encaminhamentos para o desenvolvimento da região.

(Com Assessoria)

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