Nilson Leitão, Marconi Perillo e Pedro Taques: PSDB em busca da pacificação com vistas a outubro
Em reunião realizada no último sábado (3), na hora do almoço, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), fez um aceno à sua base que há muito era cobrado. Ele assumiu erros do seu governo, sobretudo na interlocução com aliados, e prometeu mudanças. Mais do que isso, ele chegou a dizer que, caso a sua candidatura à reeleição não decole, o grupo precisaria pensar em um plano B.
O almoço foi mostrado em primeiro mão pelo LIVRE.
O encontro foi capitaneado pelo próprio governador, cada dia mais vestido da roupa de pré-candidato. Em sua casa, o prato do dia foi uma feijoada e, ao seu lado, estavam o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-senador Jaime Campos (DEM), os deputados estaduais Eduardo Botelho (PSB) e Guilherme Maluf (PSDB), o secretário da Casa Civil, Max Russi (PSB), o de Indústria e Comércio, Carlos Avalone, e o presidente regional do PSDB, Paulo Borges.
Segundo relatos, Taques adotou tom humilde no encontro e pregou a pacificação da base. Dessa forma, ele espera desidratar possíveis candidaturas como a do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) e Jayme Campos – ambos compartilhando a sua base aliada.
Mesmo aqueles que estavam mais exaltados com a ausência de diálogo que marcou parte da administração de Taques, saíram da reunião com outra impressão. O foco, disseram, será na articulação para a composição considerada ideal, que teria o apoio do ministro da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Blairo Maggi.
No mesmo dia, Taques se reuniu com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que se encarregou de arrefecer os ânimos e aproximar Taques de Nilson Leitão. Na ocasião, o governador disse ao deputado reconhecer que ele vive a melhor fase de sua carreira e que esse seria o momento ideal para a sua candidatura ao Senado.
