“O Executivo municipal não compra remédios, mas quer licitar empresas para fazer distribuição do que não tem”. A declaração foi feita pelo vereador por Cuiabá, Gilberto Figueiredo (PSB), da tribuna da Câmara na sessão Legislativa desta terça-feira (19), numa referência ao edital lançado pela Prefeitura para futura e eventual contratação dos serviços de logística de materiais da área da saúde.

Segundo o parlamentar, em 17 meses a prefeitura não lançou um edital para aquisição de medicamentos, formalizando vários contratos emergenciais que, inclusive, são alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, instalada no Legislativo. No entanto, lançou o edital na ordem de R$ 14 milhões para contratação dos serviços, cuja abertura está prevista para o próximo dia 29.

“Esperávamos os editais para a compra de medicamentos para Cuiabá, já que os poucos medicamentos que foram adquiridos pela atual gestão são decorrentes de 2016. É por isso que temos uma CPI instaurada, para avaliar os sequenciais equívocos na área da Saúde”, concluiu.

Dentre as possíveis irregularidades investigadas pela CPI estão a falta de medicamentos nas unidades municipais de saúde e uma eventual crise provocada para viabilizar contratos emergenciais, uma vez que há 17 meses não é realizado processo licitatório para aquisição de medicamentos, a suposta existência de servidores “fantasmas” nas Pasta e descumprimento de leis que contemplam servidores da área da saúde.

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