Bem Estar

Brasil reduz para 21 anos idade mínima para fazer laqueadura tubária

Entenda porque uma medida que visa dar mais autonomia às mulheres tem sido motivo de preocupação de alguns setores

2 minutos de leitura
Brasil reduz para 21 anos idade mínima para fazer laqueadura tubária
(Foto de Daniel Reche no Pexels)

A partir de março, mulheres de 21 anos de idade poderão se submeter a cirurgia de laqueadura tubária. O procedimento é um dos métodos contraceptivos mais conhecidos e interrompe de forma definitiva a fertilidade. Até então, a idade mínima para realização era de 25 anos. A mulher também precisava ter, pelo menos, 2 filhos vivos e a autorização do companheiro.

A lei mudou em setembro do ano passado e, segundo reportagem do portal de notícias Jota, tem preocupado segmentos da sociedade. Entre eles, inclusive, alguns ligados à causa feminina. O motivo? O crescimento na quantidade desse tipo de cirurgias apontaria para uma falha no alcance de outras políticas públicas contraceptivas.

De acordo com a reportagem do Jota, de 2008 – quando teve início a contagem – até 2022, o número de laqueaduras realizadas anualmente no Brasil subiu 40%. Em contrapartida, o crescimento da população feminina em idade fértil foi de apenas 1,5%.

A mudança na lei dá mais autonomia para a mulher decidir qual métido contraceptivo adotará. A pergunta que fica, no entanto, é: as alternativas à cirurgia estão mesmo disponíveis para todas?

Eficácia dos métodos contraceptivos

A taxa de eficácia de uma laqueadura tubária é de 99%. O segundo método mais eficaz é o DIU (dispositivo intrauterino) que atinge um percentual que varia de 99,2% a 99,8%. A variação depende do modelo, existem os hormonais (mais eficazes) e os de cobre.

A colocação do DIU também é um procedimento menos invasivo que a cirurgia de laqueadura. Mesmo assim, de acordo com a reportagem do Jota, é uma alternativa menos utilizada pelas mulheres brasileiras.

Em 2022, por exemplo, o SUS (Sistema Único de Saúde) implantou DIUs em 70 mil mulheres. Já o número de cirurgias passou dos 90 mil.

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Clique aqui para ler a reportagem do portal Jota completa.

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