Ednilson Aguiar/O Livre
Deputado Victório Galli deve ser o novo presidente do PSL em Mato Grosso
O deputado federal Victorio Galli (PSC) informou aos líderes do PSL que vai se filiar à sigla para apoiar a possível candidatura do colega Jair Bolsonaro (PSC) à Presidência da República e do ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato (PSB) ao governo de Mato Grosso. Os três devem deixar suas siglas na janela de infidelidade partidária que se abre a partir de hoje para se filiar ao PSL.
A decisão deve marcar o rompimento da aliança de Galli com o governador Pedro Taques (PSDB), que planeja concorrer à reeleição. A relação teve momentos de estremecimento ao longo do mandato e Galli flertou com a oposição em diversos momentos, mas não chegou a deixar a situação.
Victorio Galli deve assumir a presidência do PSL em Mato Grosso, e o vice deve ser o produtor rural Nelson Barbudo. Ambos são pré-candidatos a deputado federal. Além deles, o policial federal Rafael Ranalli (PEN) também planeja disputar uma vaga na Câmara na mesma coligação.
Outro partido que deve fazer parte da coligação é o Podemos, presidido pelo senador José Medeiros, que é pré-candidato à reeleição. Ele foi convidado a se filiar ao PSL, mas decidiu permanecer na sigla atual para reforçar a coligação.
O grupo tem mantido conversas também com o PMN, PROS e PRB – este último, porém, deve permanecer ao lado de Pedro Taques, graças à articulação do secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB), que está coordenando a filiação de aliados do governador à sigla.
