Reprodução
Os dois suspeitos ainda foragidos, Guilherme e Walisson
A Polícia Civil segue a procura de dois suspeitos de envolvimento no assassinato do personal trainer Danilo de Souza Campos, 28 anos. Um deles, Guilherme Dias de Miranda, 35 anos, suspeito de ser o mandante do crime, teve a prisão decretada desde novembro e segue foragido. O advogado do suspeito, Marcelo Felício Garcia, disse que o cliente está em Cuiabá, mas não vai se entregar até que tenha acesso ao inquérito.
Em novembro, o advogado disse ao LIVRE que Guilherme se entregaria quando as diligências de investigação fossem concluídas. Com a afirmação da delegada de que a Polícia Civil está nas ruas à procura de Guilherme e do terceiro suspeito, Walisson Magno de Almeida, 27 anos, apontado como o executor do crime, o advogado voltou a falar sobre o momento do cliente se apresentar na DHPP.
“Nós estamos aguardando ainda a conclusão dos inquéritos, nós não tivemos acesso ao relatório final da polícia, estamos acompanhando atentamente lá na DHPP, mas segundo a doutora ainda está em fase de conclusão”, disse o advogado.
Ele informou que mesmo com prisão de Ana Lise Hovoruski, 29 anos, esposa de Guilherme e aluna dada como affair do personal, não é possível afirmar que o cliente irá se apresentar por não terem acesso ao material da investigação.
“A partir do momento que nós tivermos acesso a esse material, nós vamos poder dar maiores informações e até ver a possibilidade dele se apresentar e dar a versão dele”, afirmou Marcelo.
Segundo o advogado, o cliente segue dizendo ser inocente e continua morando em Cuiabá. Sobre as notícias que estão circulando, Marcelo disse que Guilherme “está preocupado”.
Danilo foi assassinado com cinco tiros no dia 8 de novembro de 2017. Ele estava na Rua General Ramiro de Noronha, no Bairro Duque de Caxias, quando dois homens passaram em uma motocicleta alta e o criminoso que estava na garupa efetuou os disparos.
Testemunhas disseram que ele estacionou o carro e ao descer foi alvejado por vários tiros. O personal é filho do vereador de Várzea Grande Nilo Campos.
Segundo a Polícia Civil, as investigações da DHPP apontam para o envolvimento de Ana no crime. A análise das ligações do telefone da vítima e dos suspeitam mostraram que Ana ligou para Danilo marcando um encontro no local onde ele foi assassinato. O número de que ela ligou tinha sido habilitado na semana do crime.