Mato Grosso

Procurador Mauro diz que não acha justo abrir mão de salários para participar de campanhas

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Procurador Mauro diz que não acha justo abrir mão de salários para participar de campanhas

Candidato ao Senado pelo Psol de Mato Grosso, o Procurador Mauro de Lara admite a possibilidade de se discutir uma redução dos salários durante os períodos de licença de cargos públicos para participar de disputas eleitorais, mas não considera justo o servidor precisar abrir mão do vencimento. “Se assim for, apenas os mais ricos e grandes empresários serão candidatos”, declarou durante sabatina no LIVRE nesta terça-feira (11).

Servidor público federal, ele está em sua sétima disputa eleitoral consecutiva, para as quais precisou se desincompatibilizar do cargo de procurador da Fazenda Nacional, mas continuou recebendo o salário de quase R$ 30 mil.

“É obrigatório por lei o servidor público se afastar do cargo, mas não acredito que não receber o salário seja o caminho. Eu vivo da minha renda, sou trabalhador. Se o servidor precisar deixar de ter salário para ser candidato, só os mais ricos serão candidatos. O afastamento é para evitar o uso do cargo para angariar votos, mas é preciso garantir o sustento até a decisão do povo. O servidor não pode ser prejudicado, seria injusto, mas pode ser discutida a redução desse valor”, ressaltou.

Na oportunidade, o procurador também revelou que quando desistiu de disputar o Governo do Estado e decidiu “brigar” por uma cadeira no Senado, a Executiva Nacional do partido resolveu destinar mais R$ 240 mil do fundo partidário para sua campanha. Inicialmente, o repasse para o diretório estadual estava definido em pouco mais de R$ 100 mil.

Conforme ele, a nacional estabeleceu critérios para distribuição do fundo partidário, dentre eles, as candidaturas prioritárias. “Esse recurso veio como prioridade da minha candidatura, mas estamos fazendo uma campanha coletiva. Os gastos são com os dois candidatos ao Senado e com o candidato ao governo também”.

Durante a entrevista, o procurador também avaliou a gestão do governador e candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB), falou sobre a Reforma da Previdência, a respeito da Lei Kandir, bem como abordou temas polêmicos como desarmamento, aborto e casamento homossexual.

Confira a entrevista na íntegra:

Sabatina LIVRE

Conduzidas pelo diretor do LIVRE, Guilherme Waltenberg, e pelo repórter Victor Cabral, as entrevistas são realizadas com os candidatos ao Governo do Estado e ao Senado por Mato Grosso e transmitidas ao vivo pelo Facebook. Cada live tem duração de 30 minutos.

Confira as entrevistas já realizadas:

Governo do Estado

Arthur Nogueira estreia sabatina dos candidatos no LIVRE

Moisés Franz crítica político que pede mais quatro anos para cumprir o que prometeu

Senado

Em sabatina, Fávaro diz que Taques deixa o governo pior do que recebeu de Silval

Candidato ao Senado, Sachetti defende legalização da maconha em sabatina

Em sabatina, Selma diz que Taques foi plano B e pede para eleitores votarem nela e no Procurador Mauro

Gilberto Lopes compara “barões do agronegócio” a traficantes

Candidato critica alianças partidárias de adversários: “interesses circunstanciais”

Candidato ao Senado, Aladir diz que Silval foi o melhor governador para os servidores

 

Confira a agenda das próximas sabatinas:

Governo do Estado

Mauro Mendes (DEM) – 12 de setembro, às 15h

Wellington Fagundes (PR) –  17 de setembro, às 15h

Pedro Taques (PSDB) – 20 de setembro, às 15h

Senado

Waldir Caldas Rodrigues (Novo) – 13 de setembro, às 15h

Maria Lúcia (PCdoB) – 18 de setembro, às 15h

Nilson Leitão (PSDB) – 19 de setembro, às 16h

*O candidato Jayme Campos (DEM) ainda não confirmou presença na sabatina do LIVRE

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