Mayla Miranda
Prefeito de Lucas diz que Fávaro é quase um luverdense e importante liderança política
A campanha do vice-governador Carlos Fávaro (PSD) para o Senado vem ganhando corpo no norte do estado. Mais um prefeito da região declarou seu apoio incondicional ao pré-candidato. Em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá), o prefeito Luiz Binotti (PSD) garante que será cabo.
“Ele é praticamente um luverdense, é do meu partido e logicamente ele vai ter todo o meu apoio como prefeito”, afirmou durante participação no lançamento do programa Sinop Pode Mais.
Binotti também assegura que acompanha o trabalho de alinhamento que Fávaro tem articulado com seus colegas partidários nos municípios, principalmente do interior. Conforme Luiz, esse é um momento para conversas. “Tanto o PSD, como o Carlos, estão abertos ao diálogo, a trabalhar coligações com todos os partidos”, completa.
Fávaro, que é presidente do PSD em Mato Grosso, anunciou na última terça-feira (27) o interesse em disputar a vaga ao Senado, aberta com a desistência do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), de tentar reeleição. Sem um candidato para apoiar, o vice-governador – junto com sua base – definiu que é o momento para seu partido ganhar mais espaço no cenário político.
Questionado sobre como será o apoio ao Governo do Estado, Binotti alega que, por enquanto, ninguém colocou o nome à disposição para a vaga. “Os prefeitos sempre têm que trabalhar em prol do seu município, mas na política temos que aguardar o que vai desenrolar”, opina.
Disputa à presidência
Questionado sobre a força política que Bolsonaro tem ganhado nas cidades do norte de Mato Grosso, o chefe do Executivo Municipal de Lucas do Rio Verde acredita que “muita água vai passar por debaixo da ponte”. Ele argumenta que em todas campanhas há candidatos que disparam nas pesquisas, porém não conseguem manter até o final.
Sem demonstrar apoio ao presidenciável, Binotti explica que irá aguardar a oficialização dos nomes que irão disputar os cargos públicos. “Espero que o Brasil realmente entre nos eixos politicamente e automaticamente, economicamente também, pois do jeito que está, é muito difícil”, conclui.
