Três homens ainda não identificados morreram nessa quarta-feira (1º), em Guarantã do Norte (750 km de Cuiabá), em confronto com a Polícia Militar, após supostamente terem se envolvido em um homicídio durante a tarde na zona rural da cidade.
Homicídio
A Polícia Civil foi acionada no fim da tarde dessa quarta-feira (1º) com a informação de que havia acontecido um homicídio na MT-419, trecho na zona rural de Guarantã do Norte, por volta das 16h20.
Uma equipe da PJC foi até o local e encontrou o corpo do jovem Diogo Schneider, 24 anos, com perfurações de arma de fogo.
Uma testemunha relatou à Polícia Civil que havia buscado Diogo na rodoviária e o levado próximo a um bambuzal na MT-419, para conversar com uma pessoa.
O motorista ficou um pouco distante, mas viu um suspeito saindo do mato e indo em direção à vítima. Os dois se abraçaram e foram para outro local.
Após um tempo, a testemunha ouviu três disparos e fugiu. O motorista acionou a polícia, que foi até o local e encontrou somente o corpo.
Buscas e confronto
Ainda na quarta-feira, por volta das 19h40, a Polícia Militar recebeu informações de que três suspeitos envolvidos no homicídio de Diogo estariam em uma casa no centro de Guarantã do Norte.
Os policiais chegaram aos suspeitos devido a um veículo que havia sido gravado saindo da residência momentos antes do crime. Os suspeitos teriam envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
Diante da informação, uma equipe da Força Tática foi até a casa. Quando os policiais cercaram o local, eles viram que os suspeitos estavam armados. E, conforme o boletim de ocorrência, assim que eles viram os militares, apontaram as armas contra a equipe, que atirou contra eles.
Os três suspeitos foram atingidos. Os policiais chamaram ambulâncias para prestar socorro, mas como elas estavam demorando, os suspeitos foram colocados na viatura e levados para o Hospital Municipal, onde chegaram com vida.
Os três, no entanto, não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo na unidade médica.
Na casa foram apreendidas três armas, munições, 20 trouxinhas de maconha, uma balança de precisão e R$ 62.
O caso foi registrado como porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha, tráfico ilícito de drogas e morte por intervenção de agente do Estado.