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Jayme Campos diz que não votará projeto que retire direitos adquiridos

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Jayme Campos diz que não votará projeto que retire direitos adquiridos
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

Destacando entender a necessidade da reforma da Previdência, o senador por Mato Grosso Jayme Campos (DEM) disse que não votará em “projeto que mexa com direito adquirido pelo cidadão”. Para ele, a tramitação da emenda constitucional do governo caminha em ritmo adequado.

Na avaliação do democrata, ela deve ser remetida ao Senado após o dia 15 deste mês. Atualmente, a proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Segundo Jayme, na própria Câmara o texto do governo deve ser alterado. E o senador defende esses ajustes como necessários.

“Estamos aguardando o relatório [da comissão especial]. Está havendo algumas mudanças no texto, questão de ‘ajustamento’. Eu tenho comigo já fechado de que não vou votar projeto que, certamente, vai prejudicar [o trabalhador], ou seja, vai retirar direitos adquiridos que as pessoas conquistaram ao longo da sua vida”, disse o democrata.  

Apesar disso, Jayme Campos entende a reforma como algo muito importante para o crescimento do Brasil. 

Na quinta-feira (30), o DEM, partido de Jayme Campos e que comanda a Câmara e o Senado, aprovou moção de apoio integral à reforma da Previdência. O pedido de aprovação da moção foi apresentada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante convenção nacional da legenda.

O texto da reforma da Previdência já recebeu 277 sugestões de emendas. Oito delas são dos deputados mato-grossenses Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (PTB), e Valtenir Pereira (MDB). As propostas deles ainda passam por análise do relator, que encaminhará o relatório final para apreciação da comissão especial.

Falta de articulação

Jayme Campos avaliou também que ainda falta um pouco de articulação política por parte do governo para lidar com os deputados e senadores.

“Talvez o governo esteja mal articulado, às vezes, por algumas colocações que faz em relação aos encaminhamentos do presidente [Jair Bolsonaro] e de alguns ministros. Não se gerencia o país pelo Twitter, não! Não é por rede social. O país precisa e o presidente tem que mostrar qual a proposta de governo. Confesso que eu ainda não sei”, reclamou o senador.

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