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Igreja que teve hóstias jogadas no chão é furtada pela terceira vez

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Igreja que teve hóstias jogadas no chão é furtada pela terceira vez
(Foto: Suellen Pessetto/ O Livre)

A Igreja São João Batista, situada no Grande Terceiro, em Cuiabá, foi, mais uma vez, alvo de bandidos na madrugada desta terça-feira (29). Todos os materiais de limpeza da comunidade foram levados.

Este é a terceira vez que a igreja é furtada em 40 dias. No dia 19 de dezembro de 2018, suspeitos invadiram a igreja, arrombaram o sacrário e espalharam hóstias consagradas – que para os católicos são o corpo de Jesus Cristo – no chão.

Neste primeiro furto foram levados uma sanduicheira e um data show, mas o que mais atingiu aos fiéis foi a violação ao sacrário. Pouco depois, logo no início de 2019, a igreja foi novamente invadida e, mais uma vez, uma sanduicheira foi furtada.

Com o segundo furto, os responsáveis pela igreja resolveram tomar uma atitude, quase todas as portas, que até então eram de madeira, foram trocadas por portas de ferro, como uma tentativa de impedir que os furtos continuassem.

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Porém, uma das portas continuou sendo de madeira, a que foi arrombada nesta madrugada, quando foram levados todos os materiais de limpeza da igreja. “Até Bombril levaram”, contou um dos membros da igreja, que preferiu não se identificar.

“Eu acho que ele não conseguiu ter acesso às outras partes, somente à porta de madeira, e ele levou tudo. Apesar de colocarmos uma cerca lá, ele conseguiu entrar pelos fundos, onde tinha uma tela dessas de futebol de salão. Ele cortou e entrou num espaço que nem podíamos imaginar alguém entrar. Agora essa porta também será trocada por uma de ferro”, disse.

As características dos três furtos são muito parecidas e, por isso, os membros da igreja suspeitam que possa ser um dependente químico que pratica os furtos para trocar os materiais por drogas.

Os casos foram registrados em boletins de ocorrência, ainda que os membros da comunidade não queiram causar alarde. Um deles, que também é morador do Bairro Jardim Europa, disse que a insegurança no bairro é preocupante.

“O problema ali está na região toda. A polícia faz blitz constantes lá, mas não está surgindo efeito porque eles fazem as blitzes até 23 horas, mas o maior problema ali é de madrugada, das 2 horas até 5h30, 6 horas. E a região toda está sofrendo com isso, na época do Natal e Ano Novo estavam acontecendo dois assaltos por dia no bairro. Acho que eles estão tentando fechar todas as casas do bairro com os assaltos, enquanto não terminarem com todas não param. Só Deus pela gente”, reclamou o morador.

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