Reprodução
Com seis meses de salários atrasados e especialistas com recebimentos pendentes desde 2016, médicos do hospital regional Albert Sabin iniciaram uma paralisação total dos atendimentos nesta quinta-feira (1º). Somente casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. De acordo com funcionários, os casos de partos já estão sendo direcionados para a cidade vizinha, Colíder, desde terça-feira (28).
O diretor do hospital, José Marcos, informou ainda que o ambulatório da unidade está parado há mais de 30 dias, e que hoje as paralisações chegaram ao seu ápice.
“Eu estou sem escala médica, não temos como continuar os atendimentos”, explicou o diretor.
As informações dão conta de que algumas especialidades médicas da unidade tem salários atrasados referentes ao mês de novembro de 2016, outubro, novembro, dezembro de 2017 e ainda janeiro e fevereiro de 2018. A dívida total do estado com a instituição chega a R$ 5 milhões só em salários dos profissionais.
Outro lado
A assessoria da Secretaria de Estado de Saúde informou que, ontem, o sistema interligado da SES com a Secretaria de Fazenda apresentou problemas e em alguns momentos travou, mas o “financeiro” confirmou que o mês de novembro já foi pago e o de outubro, na hora da transmissão, não pode ser concluído. “O pagamento será feito hoje à tarde. Por volta das 15h, o pessoal terá condições de informar os valores que foram pagos”.
Quanto aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a SES não se posicionou.