Cuiabá

Funcionários da Saúde de VG são alvos de operação acusados de vender atestados médicos falsos

Os atestados eram vendidos pelo WhatsApp e os pagamentos realizados via Pix, diretamente na conta bancária de servidores públicos municipais

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Funcionários da Saúde de VG são alvos de operação acusados de vender atestados médicos falsos
(Foto: PJC MT)

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou hoje (28) a Operação Carimbo Fake, para cumprir 17 ordens judiciais em Cuiabá e Várzea Grande contra agentes públicos e particulares em uma investigação sobre falsificação e comércio de atestados médicos falsos.

Segundo a PJC, as investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apontaram que agentes públicos de unidades de saúde de Várzea Grande cometeram os crimes.

O resultado da investigação foi apresentada à 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, que, após manifestação favorável do Ministério Público, expediu 8 mandados de buscas domiciliares e 9 medidas cautelares, sendo duas ordens de afastamento do cargo, uma ordem de impedimento/suspensão de eventual nomeação em atividades relacionadas à Secretaria de Saúde Municipal de Várzea Grande e Secretaria Estadual de Saúde; 3 ordens de proibição de frequentar qualquer unidade de saúde (Upa, hospital ou pronto socorro públicos do Município de Várzea Grande) e 3 proibições de qualquer tipo de contato entre os investigados, testemunhas e outros servidores da saúde do município de Várzea Grande.

Perícias técnicas realizadas comprovaram que diversos atestados médicos foram produzidos com carimbo e assinaturas falsos. Depois, os atestados eram vendidos pelo aplicativo WhatsApp e os pagamentos realizados via Pix, diretamente na conta bancária de servidores públicos municipais.

A investigação identificou, ainda, que eram utilizados carros de aplicativo de transporte para a entrega dos atestados falsos aos interessados.

As investigações tiveram início a partir de informações recebidas na 1ª e 2ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande que, ao identificarem o envolvimento de agentes públicos, remeteram as denúncias à Delegacia de Combate à Corrupção para continuidade das investigações.

Os investigados devem responder pelos crimes de falsificação de documento público, corrupção passiva, corrupção ativa, além de outros crimes conexos a apurar.

(Com Assessoria)

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