Luiz Henrique Menezes/Divulgação
O grupo Flor Ribeirinha vai dar início nessa sexta-feira (2) a uma campanha para arrecadar fundos para o projeto Semente Ribeirinha, que ensina a tradicional dança siriri para mais de 60 crianças. O movimento vai incentivar as pessoas a arrendondarem para cima o troco quando fizerem compras na rede de supermercados Comper nos meses de março e abril.
O Semente Ribeirinha atende crianças com idade entre 6 a 12 anos que moram nos bairros próximos ou na própria comunidade, vindas de famílias de baixa renda. Além do siriri, eles aprendem o cururu e o rasqueado e a fazer artesanato em cerâmica. O Semente Ribeirinha já fez várias apresentações, como no museu de arte, em Cuiabá, na festa de São Gonçalo e em outros locais.
Nesta sexta-feira, 02 de março, ás 16 horas, os dançarinos e músicos do grupo Flor Ribeirinha participam do lançamento do programa que visa arrecadar fundos para o Semente Ribeirinha com uma apresentação para o público em geral.
Trabalhar com estas crianças envolve muitos sentimentos e emoções. Temos que incentivar o grupo, disse Domingas Leonor
A fundadora e presidente do Grupo Flor Ribeirinha, Domingas Leonor, afimou que trabalhar com crianças é gratificante. “Trabalhar com estas crianças envolve muitos sentimentos e emoções. Temos que incentivar o grupo para que no futuro tenhamos a nossa cultura preservada”, afirmou. Em relação ao projeto troco solidário, ela disse que o pouco para quem doa é muito para quem precisa. “Juntos podemos ver brotar e florescer essas vidas, através da arte e da cultura. Vamos ajudar a espalhar esta semente”.
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O coreógrafo e instrutor das crianças Avinner Augusto disse que o trabalho com as crianças vem sendo realizado no quintal de onde o grupo principal ensaia desde o início do ano passado. Segundo ele, o Flor Ribeirinha colocou à disposição do grupo infantil todo o conhecimento das tradições da cultura popular, bem como a experiência do grupo profissional.
“Neste projeto, as crianças aprendem a história, a tradição, as músicas, a dança, entre outras lições que levarão para toda a vida”, destacou. Há todo um envolvimento da comunidade, que possui vários núcleos familiares que sobrevivem da cultura como sua principal fonte de renda, principalmente por ser o bairro considerado o berço da cultura cuiabana. (Com assessoria)
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