Assim como em 2021, a saúde financeira segue preocupando os brasileiros. Nas regiões Norte e Centro-Oeste do país, após o início da pandemia de covid-19, 65% das famílias das regiões precisaram reduzir gastos. Para 45% da população destes locais, a saúde financeira é o principal motivo de preocupação no dia a dia. E quase metade dos moradores (49%) afirma estar “apertado” financeiramente.
Os dados são do Instituto FSB Pesquisa que fez um levantamento a pedido da SulAmérica. O estudo foi realizado em maio de 2022, com uma amostra de 2 mil entrevistas por abordagem online (de todas as regiões do país – nas 27 Unidades da Federação).
De acordo com o levantamento, 26% das pessoas das regiões Norte e Centro-Oeste tiveram que fazer alguma redução (grande ou muito grande) nos gastos diários. Além disso, cerca de 28% dos entrevistados afirmou não possuir renda suficiente para arcar com os custos básicos de casa.
E 25% dos entrevistados revelaram não serem capazes de lidar com despesas inesperadas.
Empréstimos como “solução”
E mais: 44% recorreu a empréstimos no último ano, e 57% dos empréstimos contratados no último ano possuem pagamentos atrasados, o que pinta um cenário preocupante em relação à adimplência das pessoas nas regiões Norte e Centro-Oeste.
A pesquisa FSB/SulAmérica ainda perguntou qual a principal fonte de informação para a tomada de decisões financeiras. Para 46% dos respondentes, é o companheiro ou companheira quem mais influencia neste aspecto, seguido por filhos (25%) e pais (15%).
Especialistas em finanças (14%), consultor financeiro (11%) e gerente de banco (9%) aparecem em seguida.
(Com Assessoria)