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“Casa de ferreiro, espeto de pau. Na minha casa eu como podrão”

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“Casa de ferreiro, espeto de pau. Na minha casa eu como podrão”

Basta trocar 5 palavrinhas com Henrique Fogaça para desconstruir a fama de carrasco que o chef recebe dos internautas.

Há 5 anos como um dos jurados do programa MasterChef Brasil da emissora Band, Fogaça segue a linha durão na hora de avaliar os pratos feitos pelos participantes. Expressões como “horrível” ou até mesmo “gosto de chulé, fedido e horroroso” são algumas das críticas ácidas disparadas por ele.

Em passagem por Cuiabá para participar do Show Gourmet na boate Musiva, Fogaça, que é vocalista de uma banda Hard Cord nas horas vagas, falou com o LIVRE no restaurante Urus.

Logo de cara ele solta “Abaixa o som!” com a voz rouca e grave. Grosseiro? Não para os jornalistas presentes, que acharam a atitude gentil, já que o som ambiente estava atrapalhando a entrevista.

Depois do tom firme, ele logo solta uma gostosa gargalhada e todos riem juntos, enquanto ele pede licença para se sentar, queixando-se de dores na costela que fraturou após acidente de moto em julho deste ano.

1 -Você faz o estilo “mago’ na cozinha. Que se vira com tudo que acha pela frente. O que costuma cozinhar na sua casa?

Henrique Fogaça – Passo a maior parte do tempo nos meus restaurantes, e quando estou em casa eu prefiro misto quente, lanche. Já ouviu aquela expressão casa de ferreiro espeto de pau? Pois é! Aquele “podrão” da hora são os melhores.

2 – Existe algo que você se recusaria a cozinhar?

Henrique Fogaça – Jamais. Quanto mais desafiador melhor. Claro que não nego a minha paixão pelo preparo de carnes e marinados, que passam por processo longo e de baixa temperatura.

3 – Qual sabor mais exótico que já provou. Que tenha marcado seu paladar?

Henrique Fogaça – Por 3 anos servi no restaurante Sal um Crème Brûlée à base de pequi, que para mim é um dos sabores mais exóticos do nosso país.

4 – É sempre um mistério quando você, a Paola Carosella e o Jacquin se reúnem a portas fechadas para decidir a eliminação de um participante. Como entram em um consenso?

Henrique Fogaça – Estamos sempre alinhados. Mas saem algumas brigas sim. 80% com o mesmo pensamento e 20% das vezes destoa algum detalhe. A gente briga! Briga! Briga! E se entende no final (risos).

5 – Um assunto delicado. Sobre sua foto no Vaticano com as freiras. Algum problema em tocar no assunto?

Henrique Fogaça – É algo que prefiro não comentar. É muita hipocrisia no mundo.

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