Mato Grosso

Cacerense não paga jogadores e acaba acusado de tráfico de pessoas

Denúncia aponta que funcionários vindos de outros estados estão sem salário e em situação de insegurança alimentar e de moradia

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Cacerense não paga jogadores e acaba acusado de tráfico de pessoas

A direção da equipe de futebol Cacerense está sendo acusada de tráfico de pessoas para fins desportivos. O caso foi denunciado pela vereadora Mazéh Silva (PT), que disse ter recebido informações de pessoas ligadas ao clube. 

As queixas dizem que os jogadores do time vivenciaram promessas não cumpridas, situações de insegurança alimentar e descaso pela diretoria. Um denunciante disse que teve sua carteira de trabalho rasgada por um dirigente.  

O caso foi informado ao Centro de Referência de Direitos Humanos (CRDH) de Cáceres e ao Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPTMT). A coordenadora do CRDH, Polianna de Souza Corrêa, disse que as situações relatadas caracterizam o tráfico de pessoas para fins desportivos. 

“Muitos desses jovens vieram de diferentes estados. Estavam em casas alugadas pelo clube, mas não recebiam a assistência devida, não estavam recebendo remuneração conforme estabelecido no contrato. Muitos vieram com promessa de carteira assinada e, ao que tudo indica, isso não aconteceu”, disse ela ao GE. 

A denúncia se acumula a outra situação do clube. No mês passado, jogadores e membros da comissão técnica do Cacerense afirmaram que o clube estava atrasando a folha de pagamento, e passavam por condições abaixo do necessário em moradia e alimentação. 

Os funcionários chegaram a fazer paralisação e ameaçaram não entrar em campo em partida pelo Campeonato Mato-grossense 2023.

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