Mato Grosso

A arma da política deve ser a conversa, diz Botelho sobre casos de políticos armados

Presidente da Assembleia Legislativa diz que políticos que querem entrar na vida pública devem deixar perfil policial do lado de fora

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A arma da política deve ser a conversa, diz Botelho sobre casos de políticos armados
Deputado Eduardo Botelho (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil) criticou o uso de armas de fogo por políticos como pretexto para evitar dificuldades ou ameaças em espaços públicos. Ele disse que a postura contradiz o status da classe política de buscar o diálogo. 

“Eu defendo que a pessoa tenha arma nas suas propriedades rurais para se defender, porque é preciso. Mas, aqui nos espaços públicos, a arma nossa deve ser a conversa, o diálogo. Os políticos precisam separar as coisas. Se quiser continuar sendo policial, ter arma [de fogo] na mão, então seu lugar não é aqui”, afirmou. 

A declaração foi uma resposta à portaria baixada pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que postou em seu perfil nas redes sociais a foto de uma criança empunhando uma arma de fogo.  

O MP investiga as circunstâncias da foto e se a arma é real ou não.  

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Neste ano, Mato Grosso registrou três casos polêmicos de políticos com arma de fogo. O mais recente e grave foi o assassinato do agente socioeducativo Alexandre Myagawa pelo vereador por Cuiabá, Marcos Paccola (Republicanos) no começo do ano. 

No dia 21 de março, o vereador e professor Neriberto Erthal (PSC) sacou de uma arma de fogo e ameaçou o também vereador Edimar Batista (PDT) durante uma sessão da Câmara de Querência (975 km de Cuiabá). 

Duas semanas antes, um homem armado entrou na Câmara dos Vereadores de Reserva do Cabaçal (383 km de Cuiabá) e ameaçou o vereador Douglas da Silva (Republicanos). O episódio também aconteceu durante uma sessão parlamentar.   

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