Você ainda leva sua carteira quando sai de casa? Um em cada 3 adultos brasileiros já não faz mais isso. E tem mais: 26% deles acreditam que o dinheiro de papel deveria ser extinto já no ano que vem!
Os dados estão no Relatório Varejo 2024, produzido a partir de uma pesquisa com mais de 2 mil consumidores brasilerios no início deste ano.
Segundo o relatório, mais de 30% dos adultos brasileiros acredita que o dinheiro físico vai acabar dentro de 3 ou 5 anos.
Nem cartão, que dirá dinheiro!
E se você está pensando em pessoas usando o cartão de débito ou crédito, você ainda está atrasado. A pesquisa mostra que esses 30% de consumidores estão fazendo pagamentos digitalmente, ou seja, usando o celular ou smart watches.
Nem senhas são necessárias mais. Esse mesmo grupo de pessoas já usa biometria (impressões digitais ou reconheicmento facial) para autorizar os pagamentos.
Tá achando que nem é tanta gente assim?
Considerando que o Brasil possui hoje cerca de 211 milhões de habitantes, esses 30% são aproximadamente 63,3 milhões de pessoas.
Facilidade e rapidez
A pesquisa mostrou que o objetivo desses consumidores é fazer pagamentos da maneira mais simples e rápida possível: poucos clique e o mínimo de informações pessoais compartilhadas.
Aliás, as empresas brasileiras têm acompanhado essa exigência. A pesquisa aponta que o varejo brasileiro está acima da média global quando se trata de pagamentos via carteiras digitais.
- 51% das empresas brasileiras aceitam
- 28% é a média no restante do mundo
E se você ainda não está familiarizado, carteiras digitais são aplicativos que te permitem armazenar informações dos seus cartões de crédito e débito, por exemplo.
É com elas que esse pessoal que já não leva mais a carteira física quando sai de casa paga as contas. As e-wallets, como também são conhecidas, possibilitam realizar compras em lojas físicas e virtuais, além de fazer pagamentos e transferências, usando o smartphone ou o relógio inteligente.
Entre as mais conhecidas estão Google Pay e PayPal, mas marcas de smatphones, como Apple e Samsung também as suas próprias.