Judiciário

TJ nega liberdade ao deputado Mauro Savi, preso há mais de um mês por corrupção

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TJ nega liberdade ao deputado Mauro Savi, preso há mais de um mês por corrupção
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O pleno do Tribunal de Justiça negou a liberdade ao deputado estadual Mauro Savi (DEM), na sessão desta quinta-feira (14). A maioria dos desembargadores acompanhou o relator José Zuquim Nogueira. O julgamento havia começado no dia 24 de maio, foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Marcos Machado e retomado nesta quinta. Foram 21 votos a favor da manutenção da prisão e dois votos contrários.

O desembargador Paulo da Cunha, que foi seguido por Sebastião Moraes, votou pela liberado de Savi, sob o argumento de que as acusações contra ele têm três anos, quando o ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes “Dóia”, fez a delação premiada. Desse modo, o magistrado não viu necessidade de afastamento e prisão do deputado para investigar os crimes denunciados, segundo informações do site Ponto na Curva.

Mauro Savi está preso desde 9 de maio no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé. Alvo da Operação Bônus (desdobramento da Bereré), o deputado é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de chefiar um esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

No dia 5 de junho, os deputados estaduais aprovaram, com 14 votos favoráveis e 4 abstenções, a revogação da prisão do colega. A Assembleia pediu ao Tribunal de Justiça que soltasse Savi com base na resolução aprovada, porém, o desembargador Zuquim negou.

Operação Bereré

Além de Savi, outras 57 pessoas foram denunciadas pelo MPE nas operações Bereré e Bônus, entre elas o ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Zamar Taques, e seu irmão, o advogado Pedro Jorge Zamar Taques. Também são acusados o ex-governador Silval da Cunha Barbosa e o ex-deputado federal Pedro Henry, entre outros.

Sete deputados estaduais foram denunciados: Mauro Savi, José Domingos Fraga Filho (PSD), Wilson Pereira dos Santos (PSDB), José Joaquim de Souza Filho, o “Baiano Filho” (PSDB), Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD) e Romoaldo Aloisio Boraczynski Júnior (MDB).

 

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