Política

São políticos oportunistas e de passe comprado, diz Galvan sobre adversários

Pré-candidato ao Senado, produtor Antônio Galvan diz que senadores de Mato Grosso não agem contra "abusividades"

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São políticos oportunistas e de passe comprado, diz Galvan sobre adversários
(Foto: Reprodução/Assessoria de Imprensa)

O produtor rural e pré-candidato ao Senado, Antônio Galvan (PTB), diz que seus adversários na eleição deste ano, ou são políticos “oportunistas”, ou com “passe comprado” por empresários que financiam campanhas.  

Esse critério seria a explicação para a mudança de lados dos candidatos em destaque neste momento no cenário das eleições – Wellington Fagundes (PL) e Neri Geller (PP). 

“O Wellington é oportunista que já esteve com Fernando Collor (PTB), Lula e Dilma [ambos do PT] e, do ano passado pra cá, encostou no presidente Bolsonaro (PL). A gente sabe quem financiou a campanha do [Carlos] Fávaro (PSD), são empresários que são donos dos passes deles”, afirmou. 

Galvan, Fávaro e Geller compartilham o mesmo território eleitoral em Mato Grosso, com presença mais marcada do agronegócio. No governo atual, esse setor econômico passou a associar-se à figura de Bolsonaro com os três nomes vinculados. 

Com o início das articulações para a campanha deste ano, com uma vaga ao Senado, as divergências vieram a público com tentativas de puxar apoiadores bolsonaristas juntos. 

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Bolsonaro filiou-se ao Partido Liberal (PL) e declarou apoio ao colega de agremiação, enquanto Neri Geller caminhou para a campanha do ex-presidente Lula, à esquerda, nas últimas semanas. Fávaro acompanhou Geller e assumiu a coordenação estadual das duas pré-candidaturas ao Senado e à Presidência. 

“Blairo [Maggi, PP] está num patamar de cima e não vai ser atingido [pela mudança de posição política], o Fávaro é um coitado na história que comandado por eles”, comentou. 

“Missão do Senado” 

Antônio Galvan, que chegou a ser cogitado como candidato ao governo de Mato Grosso, disse em entrevista ao LIVRE que permanece na concorrência ao Senado. Ele diz entender a ocupação do cargo uma “missão” para “equilibrar os Poderes no país”. 

“Eu não tenho essa compatibilidade com o cargo [de governador], eu acho que a senatória é uma missão, eu vejo que o problema hoje é o país. Está eminente o problema [vitórias de governos com ideologia socialista] aqui [América Latina], só o Brasil ainda resiste. O Congresso tem como ajudar a evitar isso”, afirmou. 

Segundo ele, o potencial socialista no Brasil estaria se manifestando nas tentativas de intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) no governo. Sem citar nomes, ele mencionou decisões dos ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

“Nós podemos falar da abusividade do Supremo Tribunal Federal, e nossos três senadores não fizeram uma palavra sequer contra essa abusividade de alguns ministros nossos”, disse. 

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