O juiz Jorge Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara de Cuiabá, negou, mais uma vez, transferir o bicheiro João Arcanjo Ribeiro da Penitenciária Central do Estado (PCE) para outra unidade prisional. A informação foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico desta terça-feira (30), em uma ação que corre sob segredo de Justiça.
João Arcanjo Ribeiro está preso de forma preventiva desde o dia 29 de maio, quando foi alvo da Operação Mantus, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
A defesa teria pedido a transferência de Arcanjo para outra unidade, alegando idade avançada e o fato de que ele já foi policial civil. Segundo informou o lançamento processual, contudo, a negativa se deu porque o Sistema Penitenciário de Mato Grosso comunicou à Justiça a impossibilidade de realizar a transferência.
Antes, o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid, já tinha feito o mesmo pedido à Justiça. Na ocasião, Jorge Tadeu negou, sob a alegação de que “não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária”.
Na ação, além de Arcanjo, também pleitearam a transferência de penitenciária Noroel Braz da Costa Filho, apontado como braço direito do bicheiro na organização Colibri, e Mariano Oliveira da Silva, que seria o gerente operacional na região norte de Mato Grosso.
Revogação de prisão
No mesmo processo sigiloso, a defesa de João Arcanjo teria pedido a revogação da prisão preventiva do bicheiro e, depois, protocolou um pedido de desistência. A informação também foi revelada no DJE desta terça-feira.
Conforme a decisão, Jorge Tadeu julgou prejudicado o pedido de desistência, uma vez que ele já tinha indeferido o pedido para revogar a prisão do empresário. Não há informações se a defesa de Arcanjo pleiteia a liberdade do cliente junto a instâncias superiores.