Judiciário

Justiça nega transferir Arcanjo e seu ‘braço direito’ para outra penitenciária

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Justiça nega transferir Arcanjo e seu ‘braço direito’ para outra penitenciária
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido feito pelas defesas do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e de seu braço direito na organização Colibri, Noroel Braz da Costa Filho, para que sejam transferidos de penitenciária. Atualmente, os dois estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 29 de maio, alvos da Operação Mantus.

Conforme decisão publicada no Diário de Justiça Eletrônico desta segunda-feira (24), o magistrado teria negado o pedido sob a alegação de que “não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária”.

Atualmente, o processo corre em segredo de justiça, uma vez que ainda há investigados sendo procurados pela Justiça.

Contudo, a defesa de Arcanjo, patrocinada pelo advogado Zaid Arbid, já adiantou à imprensa que pediu a transferência do empresário porque ele foi policial e sua permanência na PCE poderia colocar sua vida em risco. A defesa alegou ainda a idade avançada do empresário.

Entretanto, João Arcanjo já esteve na PCE, quando condenado por lavagem de dinheiro, homicídio, contravenção penal e formação de quadrilha. Após idas e vindas de presídios federais, ele deixou a penitenciária em fevereiro de 2018, quando conseguiu progressão da pena.

Não foi possível saber as alegações da defesa de Noroel, patrocinada pelo advogado Artur Osti. Pelas investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pela operação, Noroel seria o assessor direto da liderança da organização Colibri, sendo o responsável pela segurança das operações e também pelas cobranças.

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Confira cobertura completa da operação, clicando aqui.

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