Política

Pessoa não humana e gênero neutro: o que os deputados debatem sobre educação em MT

Comissão da Educação se reuniu esta semana para uma agenda cheia de pautas ideológicas para os rumos do sistema de ensino

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Pessoa não humana e gênero neutro: o que os deputados debatem sobre educação em MT
(Foto: Angelo Varela/ALMT)

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa se reuniu esta semana para debater uma série de propostas. As tentativas são de mudança ideológica no sistema de ensino – de educação humanitária, que inclui indiscriminadamente animais na categoria de pessoas, à linguagem de gênero neutra. 

O lado que não vê como benéficas as propostas prevaleceu com seu ponto de vista. Os membros da Comissão rejeitaram o projeto do deputado estadual Valdir Barranco (PT) que pretendia incluir no sistema de ensino um incentivo aos alunos para deixarem de se alimentar com carne de animais, como gado, suíno, etc. 

O incentivo estava incluso em uma “metodologia que ensina crianças e jovens a serem pensadores críticos e criativos, inspirando respeito e ‘empoderando-os’ a serem tomadores de decisões conscientes”. 

Ele passaria necessariamente por uma mudança na concepção entre o que é o ser humano e o que não é ser humano. A ideia do parlamentar é incluir humanos e os outros tipos de animais na mesma categoria de pessoa.  

“Não temos conhecimento de pessoas que não sejam humanas; o que se pretende é igualar-nos aos animais irracionais, aos quais já existem leis destinadas à proteção”, disse o relator da proposta, deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB). 

Questões de gênero 

Os membros da Comissão também debateram dois projetos de lei ligados à educação sexual dos alunos. O primeiro proíbe nas escolas a apresentação de conteúdo que lidam com a “erotização”. 

O deputado estadual Sebastião Rezende (União Brasil), autor da proposta, diz que crianças e adolescentes estão em contato “precocemente” com assuntos sobre seus lados sexuais e de identidade de gênero. Ele classifica como “erotização precoce a atitude que dita o valor de ser atraente antes de outros atributos”. 

A Comissão encaminhou a proposta. O outro projeto ligado à orientação sexual é a adoção do “gênero linguístico neutro” nas escolas. A proposta do deputado Gilberto Cattani (PL) proíbe que as escolas em Mato Grosso adotem o uso de pronomes neutros. 

O pronome neutro é substituição das vogais ao final das palavras que as identificas no uso para masculino e feminino. O neutro seria a opção de sufixo que não seja ligado nem a um nem a outro.

As ideologias correntes afirmam que seria uma forma de incluir as pessoas que não se sentem nem como homem nem como mulher. O projeto foi tirado de pauta.  

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